Jogos de Vídeo – Problemas e Benefícios
Atualmente, muitas crianças e adolescentes têm tendência a gostar demasiado de jogos de computador sendo que chegam a tornar-se um vício.
Este vício pode levar pais e encarregados de educação a ficarem seriamente preocupados por diversas razões. Abaixo listamos algumas razões que levam ao vício em jogos de computador, playstation, etc.
Recentemente, a Neurology Now publicou um artigo que mostra diversos dados que podem afetar a mente dos adolescentes tanto positiva como negativamente.
De acordo com diversos estudos, existe uma preocupação em especial com os jovens pois a dependência dos jogos pode levar a uma produção excessiva de dopamina que quase que desativa o córtex pré-frontal do cérebro.
Região esta que só estará completamente formada quando o indivíduo tiver entre 25 e 30 anos. A falta de noção do tempo, é também causada por esta produção excessiva visto que esta região que está ligada às decisões e autocontrole.
A neurologista Judy Willis classifica o funcionamento dos jogos eletrónicos como genial porque estes enviam grandes quantidades de informação para o cérebro e este coloca-se em modo de “aprendizagem máxima”.
Isto leva a que os jogos criem mudanças no cérebro. Estas mudanças variam de pessoa para pessoa e ainda podem ser negativas ou positivas.
Existem vários sinais que podem demonstrar o vício por jogos. Os principais são:
- Perder a noção do tempo;
- Gastar muito tempo jogando jogos;
- Preferir jogar jogos do que passar tempo com a família e amigos;
- Contra atacar quando alguém lhe expõe o problema;
- Gasta muito dinheiro em jogos;
- Começa a ter mais amigos online que na vida offline;
- Pára de se dedicar à escola preferindo o tempo com os jogos.
Wills defende que os jovens não devem ser proibidos de jogar jogos de vídeo mas acrescenta que os pais e E.E. devem tentar manter o controle sobre o tempo que os filhos passam a jogar jogos de vídeo.
A neurologista ainda afirma que as playstations e outros aparelhos de jogos devem ser mantidos numa zona comum da casa de forma a facilitar a monitorização.
Por outro lado, os jogos podem ser benéficos pois ajudam os que os jogam a tomar decisões mais rapidamente e simultâneamente com mais facilidade.
Concluímos que nada é melhor que o equilíbrio entre jogar e praticar outras atividades não ligadas com aparelhos eletrónicos como desportos, por exemplo.
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