Descoberta forma de travar envelhecimento, físico e mental
Uma equipa de cientistas alemães descobriu uma parte importante na origem do processo de envelhecimento, conseguindo fazer com que este abrande tanto a nível físico como neuronal.
Retardar o envelhecimento em 50% é possível
Cientistas do Instituto de Biologia Molecular de Mainz, na Alemanha, realizaram estudos com vermes em laboratório e fizeram descobertas impressionantes.
Após experiências feitas, chegaram à conclusão que os genes responsáveis pela saúde e pelo bom desempenho físico dos jovens, também têm influência no que diz respeito ao processo de envelhecimento.
Aumentar a esperança de vida em 50%, segundo estes estudos é possível. A forma de retardar o envelhecimento tem a ver com a ligação dos genes com o processo de autofagia.
Ao ser desativado a ligação a este processo, o envelhecimento não progride tão rapidamente. Foi desta forma que os cientistas conseguiram descobrir como retardar o envelhecimento, desligando o processo de autofagia.
Processo de degradação das células pode ser abrandado
Autofagia é o nome que se dá ao processo de autodestruição das próprias células. Consiste num dos principais mecanismos pelos quais uma célula em estado de desnutrição redistribui os nutrientes dos processos menos necessários aos essenciais. O que leva ao processo de envelhecimento.
O grupo de cientistas envolvidos neste projeto acredita que, desta forma, é possível dar um grande passo no que diz respeito ao tratamento de doenças neurodegenerativas como é o caso de doenças como Alzheimer e Parkinson.
A experiência, feita com um tipo de vermes, vermes C. elegans, conseguiu chegar aos neurónios. Ao desligar a autofagia nos neurónios dos vermes mais velhos, a vida dos animais melhorou. O que levou esta equipa a acreditar que é possível faze-lo no ser humano.
Imagine estarmos a meio da nossa vida e tomarmos um medicamento que nos deixa em forma e com a mobilidade de alguém com a metade da nossa idade, e que iremos viver mais. Foi o que aconteceu com os vermes C. elegans na nossa experiência
explicou Thomas Wilhelm, co-autor do estudo
Apesar de ainda não saberem qual o mecanismo exato para manter os neurónios saudáveis durante mais tempo, os cientistas esperam chegar lá a curto prazo, de forma a poderem colaborar com a medicina para que haja um aumento significativo da longevidade dos seres humanos.
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