Cegueira comum está perto de ser curada
Tratamento para a causa mais comum de cegueira, a degeneração macular, pode estar disponível para ser aplicado em pacientes num espaço de 5 anos.
Casos de sucesso confirmados
O avanço no tratamento do tipo de cegueira mais comum foi feito pelo London Project to Cure Blindness (Projeto para a Cura de Cegueira de Londres), uma parceria entre o Professor Pete Coffey do University College London e o Professor Lyndon da Cruz, cirurgião da retina no Moorfields Eye Hospital.
A comunidade científica acredita que num espaço de cinco anos seja possível tratar com sucesso os tipos de cegueira mais comuns. Esta revelação acontece numa altura em que duas pessoas já foram tratadas dessa forma e estão a ter resultados acima do esperado.
Devido à degeneração macular, uma doença da retina que afeta a mácula, a pessoa vai perdendo, gradualmente, a visão. A mácula é uma pequena parte da retina, e o seu envelhecimento é a principal causa para esta doença.
Quando a mácula está danificada, o centro do campo visual é afetado e as imagens ficam desfocadas e escuras, o que faz com que a pessoa comece a deixar de ver alguns pormenores mais pequenos.
Terapia simples e com resultados à vista
Esta terapia revolucionária, ajudou dois pacientes a recuperar grande parte da visão que haviam perdido incapacitando-os, por exemplo, de ler um livro.
O tratamento passou por implantar um “remendo” de células estaminais sobre o local da lesão, na parte de trás do olho. A visão central foi restaurada permitindo assim aos pacientes, não só lerem um livro como voltar a ver tudo à sua volta de forma mais nítida.
Para além disso, os testes feitos mostraram que não é necessária a toma de medicamentos para suprimir o sistema imunológico do paciente de forma a evitar a rejeição das células estaminais.
No futuro, os investigadores, esperam que este tratamento se torne num procedimento tão comum e de valor semelhante ao da cirurgia às cataratas, facilitando a vida a muitas pessoas pelo mundo fora. Só em Portugal estima-se que 12% da população, com mais de 65 anos, sofra desta doença.
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