O cérebro dos gamers funciona de forma diferente

Criado por Maria Inês Coelho em 12 de Janeiro de 2016 | 3 comentários

Os videojogos são uma das formas de entretenimento mais populares no mundo inteiro, mas há quem leve esta forma de “entretenimento” mais a sério e seja um verdadeiro jogador compulsivo.

Este tipo de jogadores tem um cérebro que funciona de forma diferente da normalidade. Será que isso é propriamente mau?

Um recente estudo levado a cabo por investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, concluiu que a forma do cérebro de jovem que jogam de forma compulsiva é diferente do cérebro dos que não jogam, num total de 186 jovens sul-coreanos monitorizados.

Os jovens jogadores que ajudaram a desenvolver esta investigação haviam já pedido ajuda profissional para tratar o problema de obsessão por jogos, infelizmente, um problema cada vez mais comum entre os jovens, que compromete relações sociais, refeições e horários de sono.

Neste estudo, 106 dos jovens eram jogadores compulsivos e 80 não apresentavam qualquer compulsão por videojogos e foram sujeitos a ressonâncias magnéticas ao cérebro.

Os jovens jogadores compulsivos apresentaram uma actividade cerebral muito maior entre diversos pares de redes neurais que os não jogadores. Na prática, este tipo de actividade tende a corresponder a falta de concentração e a um fraco controlo dos impulsos, mas, por outro lado, poderá significar uma maior reacção a novas informações.

O Doutor Jeffrey Anderson, autor do estudo, referiu que “a maioria das diferenças que vemos podem ser consideradas benéficas. Porém, essas mudanças boas não podem ser separáveis dos problemas que vêm com elas”.

Medical Xpress

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Arquivado na categoria: Kids