Criança de 10 anos encontra rã que se pensava extinta | Pplware Kids

Criança de 10 anos encontra rã que se pensava extinta

Criança salva espécie de rã equatoriana quando encontra estes animais e decide levá-los para casa. A rã equatoriana era considerada extinta pela comunidade científica pois estava desaparecida há 30 anos.



Concurso salva rã em vias de extinção

A Atelopus ignescens, nome científico da rã equatoriana, foi vista pela última vez nos anos 90. Várias campanhas, onde o Centro Jambatu de Investigação e Conservação de Anfíbios no Equador colaborou, foram feitas no intuito de descobrir algum exemplar desta espécie de rã. Foi até feito um concurso, onde o prémio de oitocentos euros era dado a quem encontrasse algum exemplar desta rã. Vários foram os “concorrentes” e, David Jailaca, uma criança jamaicana de 10 anos e os seus pais foram os vencedores, encontraram uma colónia com 43 exemplares da espécie que foram levadas para o Centro Jambatu.

500 filhotes de rã equatoriana

Há alguns dias foi revelado o desfecho dessa insistente procura e tentativa de salvamento da espécie. A Fundação Otonga deu a conhecer que os animais encontrados, que estavam em cativeiro, se reproduziram e que nasceram cerca de 500 novas rãs equatorianas. Luis Columa, especialista equatoriano em vida animal e diretor do centro que pertence à Fundação Otonga, disse “quando as rãs desapareceram em 1988 foi uma tragédia. Passaram-se muitas décadas e encontrá-las num lugar recôndito foi um verdadeiro milagre”.

Este tipo de rã é conhecido pela sua cor preta, cor que foi adquirindo devido ao aquecimento global e a fungos, pode medir até quatro centímetros. Na sua base tem algumas manchas laranja ou vermelhas e, não saltam como o comum das rãs, têm patas adaptadas para andar e nadar.

Todos nós já sabemos que as alterações climáticas têm influência neste desaparecimento e de tantos outros animais, os seus ecossistemas são alterados rapidamente e muitos não têm capacidade de se adaptar. Outra das razões que leva ao desaparecimento desta espécie tem a ver com as doenças que apanham causadas por fungos. Mas, aparentemente, as crias estão prontas para serem libertadas para o habitat natural. Esperemos que cheguem a adultas e que se reproduzam para dar continuidade à espécie.

 

Por Célia Simões para Pplware Kids

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