Professora de inglês corrige erros da carta do presidente Trump | Pplware Kids

Professora de inglês corrige erros da carta do presidente Trump

A ex-professora de inglês da Mauldin High School, Yvonne Mason, corrigiu uma carta que recebeu do presidente Trump e voltou-a a enviar à Casa Branca. Uma foto da carta, com os comentários de Mason em tinta roxa, tornou-se uma sensação nas redes sociais e não só.

Depois de ler a carta enviada pela Casa Branca em resposta a uma carta sua, a professora referiu que nunca tinha recebido uma carta com tantos erros “tolos”.


Durante 17 anos de ensino na disciplina de inglês, lecionado nas escolas públicas de Greenville, Yvonne Mason já havia visto estes erros muitas vezes. Ela identifica várias redundâncias, maiúsculas em sítios errados, falta de clareza e especificidade nas frases. Mas agora o texto analisado é do presidente dos Estados Unidos.

A ex-professora, que se reformou há alguns anos, refere que esta carta foi uma resposta a uma carta sua enviada para a Casa Branca sobre o tiroteio na escola em 14 de fevereiro na Florida. Depois de ler o texto, a ex-docente sentiu necessidade de a corrigir:

Eu nunca, nunca, recebi uma carta com tantos erros tontos.

Referiu Mason.

A ex-professora da Escola Secundária Mauldin prontamente fez o que havia feito milhares de vezes antes: corrigiu a escrita e devolveu a carta ao remetente. Voltou a enviar a mesma à Casa Branca.

Mason reconhece, é claro, que a carta que ela recebeu do presidente foi muito provavelmente escrita por um membro da equipa, não por Trump, embora a carta inclua a assinatura do presidente.

 

A senhora fez questão de fotografar a carta e publicar a imagem nas redes sociais. Esta partilha está a correr mundo, como era de esperar.

Quando se recebe uma carta do mais alto nível de governo, espera-se que esteja, pelo menos, mecanicamente correta.

Se tivesse sido escrita no segundo ciclo, dava-lhe um Suficiente ou um Suficiente +. Se tivesse sido escrita no secundário, dava-lhe um Insuficiente.

Referiu Mason, que assinalou 11 maiúsculas, expressões redundantes e o uso excessivo do pronome “Eu”.

No final, sugere a Trump que consulte o site plainlanguage.gov, que encoraja os governantes e outros responsáveis a usarem uma linguagem clara para se fazerem melhor entendidos.

Via

Arquivado na categoria: Escola


1 Comentário

  1. Maurício Augusto dos Santos Freire

    INDEPENDENTE DE QUEM A ESCREVEU, SE EXISTEM ERROS OU COISA PARECIDA E TEM PESSOA CAPACITADA PARA CORRIGIR FIELMENTE, PENSO SER DE GRANDE VALIA.

Responder a Maurício Augusto dos Santos Freire Cancelar resposta


Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. O autor deste site reserva-se, desde já, o direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.



×