Portugueses desenvolvem antídoto para cogumelos venenosos
Todos os anos, em Portugal, morrem pessoas devido à ingestão de cogumelos venenosos. Estes são, normalmente, cogumelos apanhados directamente da natureza por pessoas que desconhecem as espécies e facilmente confundem um cogumelo bom de um venenoso.
Agora, uma equipa de investigadores da Universidade do Porto descobriu um antídoto para este veneno.
Investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto levaram a cabo um estudo, recorrendo a simulações em computador e estudos em animais de laboratório, que resultou na polimixina B, um antídoto para uma espécie de cogumelos venenosos, comummente apelidada de chapéu da morte, os Amanita phalloides.
Há uma urgência em “combater as toxinas presentes nestes cogumelos, denominadas de amatoxinas, que afectam directamente o fígado e rins das pessoas intoxicadas”, segundo indica Félix Dias Carvalho, Professor Catedrático da FFUP.
Esta espécie de cogumelos é abundante em Portugal e cerca de 90 a 95% das mortes causadas pela ingestão de cogumelos no país se deve a ela. Até então, ainda não existia qualquer antídoto eficaz.
Segundo Vera Costa, uma das investigadoras envolvidas, a polimixina B já está disponível nas farmácias de hospitais.
Fonte: Notícias da Universidade do Porto
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