Mais de 100 tribos podem viver ainda isoladas do mundo
Vivemos, cada vez mais, numa aldeia global em que todos estamos conectados. Mas, ao que parece não somos bem todos. Há cerca de 100 tribos que vivem separadas da sociedade.
Viver alheio ao que se passa no mundo
Numa altura em que, através do avanço da tecnologia, falar com uma pessoa que está no outro lado do mundo é tão fácil como fazê-lo com quem está a uma curta distância, há ainda quem viva isolado e sem conhecimento do que se passa pelo mundo.
É possível que existam, espalhadas por alguns lugares de floresta mais densa, cerca de 100 tribos que vivem separadas da sociedade, algumas delas podem viver até, em total isolamento.
Ao certo não se consegue saber quantas são, mas sabe-se que alguns são grupos de pessoas que não querem ter qualquer contacto com a civilização e rejeitam de forma violência qualquer contacto com o resto do mundo.
Outros, apesar de viverem em cantos escondidos e remotos do planeta é difícil dizer que vivem em total isolamento. A troca de objetos como facas ou potes de fabrico industrial mostram que têm algum contacto com o mundo exterior.
Mas, a verdade é que essas culturas vivem em grande risco, por causa da destruição e exploração do meio ambiente. A devastação de florestas, devido à exploração madeireira ilegal na Amazónia, representa uma grande ameaça para estes povos.
Preservar essas culturas também é importante
A maior parte das tribos isoladas conhecidas, tem a sua existência na América do Sul, nas profundezas da floresta amazónica. Possivelmente, o Brasil, é o país com maior número de tribos de todo o mundo, com cerca de 80. Localizadas nos estados de Mato Grosso, Rondónia e Acre.
A FUNAI (Fundação Nacional do Índio), e outros grupos de defesa tentam proteger algumas das tribos mais vulneráveis, procurando interferir o mínimo possível nas suas vidas.
Na Ásia também há existência de algumas tribos que não mantêm contacto com a sociedade. Vivem nos densos planaltos da selva da Nova Guiné, no Sudeste Asiático.
Na Indonésia, na região de Papua Ocidental, é possível “abrigar” cerca de 40 grupos isolados. Contudo não passa de uma suposição, pois para além do terreno ser montanhoso, o governo indonésio proíbe as organizações de direitos humanos de circular na região.
É importante preservar e proteger estas populações. Antropólogos e defensores dos direitos indígenas apoiam o seu contínuo isolamento, tendo como um dos principais motivos as doenças, são suscetíveis de apanhar qualquer doença do mundo exterior e se isso acontecer dificilmente se curam.
Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. O autor deste site reserva-se, desde já, o direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.