Estação Espacial Internacional ganha novo módulo insuflável
A Estação Espacial Internacional é uma das maiores obras dos últimos anos, no que toca à exploração espacial. Esta base permanente fora do nosso planeta é frequentemente alvo de testes e de novidades, para melhorar a sua utilização.
O mais recente teste é o módulo BEAM (Bigelow Expandable Activity Module), que tem a particularidade de ser expansível e inaugurar o que pode ser o substituto das estruturas metálicas que constituem os módulos da EEI.
O BEAM, criado pela empresa Bigelow Aerospace, vai ficar ligado à EEI durante dois anos. Durante esse período um astronauta vai entrar nesse módulo, quatro vezes por ano, e realizar testes para ver de que forma o BEAM se comporta contra os diferentes elementos que podem ser encontrados no espaço. Falamos da radiação solar, o lixo espacial e as flutuações de temperatura.
O interesse da NASA neste módulo é simples. A agência quer criar novas formas de manter os astronautas seguros e saudáveis durante as viagens espaciais de longa duração, preparando os trabalhos para a longa viagem que se prepara para ser lançada para Marte, em 2030.
Estes módulos expansíveis são uma opção interessante para a NASA por serem mais leves, mais fáceis de transportar e fornecerem mais espaço para que os astronautas se movam, algo que é um luxo no espaço.
Robert Bigelow, fundador da Bigelow Aerospace, disse que sua empresa tem sido muito consciente do conforto da tripulação. Os testes destes módulos levaram os astronautas entrar no BEAM e no modelo maior, o B330.
A NASA tem ideias claras para a próxima estação espacial a ser criada, procurando uma vertente comercial. Estes módulos expansíveis vão ser uma opção a ser considerada e podem fazer parte do que o futuro trouxer.
A relação do criador da Bigelow Aerospace com este mercado não é nova, tendo já criado uma cadeia de hotéis na terra, e quer agora lançar-se no espaço. O seu interesse é chegar à lua, onde quer criar as suas primeiras unidades, mas para já o objectivo é mesmo as órbitas mais baixas, com metas bem definidas até 2020.
O BEAM, que agora foi ligado à EEI será insuflado em Maio e, depois dos dois anos de testes, deverá ser desligado da EEI, caindo sobre a terra, sendo destruído ao atravessar a atmosfera da Terra.
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