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Degelo na Gronelândia pode já não ser reversível

As mudanças climáticas estão a fazer com que as placas de gelo da Gronelândia dissolvam a uma velocidade acima da prevista e pode ser tarde demais para solucionar o problema.

Um novo estudo revela que este degelo pode ter implicações terríveis para as ilhas baixas e cidades costeiras do planeta.


Michael Bevis, professor de geodinâmica da Ohio State University e principal autor do estudo, revela que a pesquisa fez perceber que a humanidade pode ter passado do ponto de retorno, quando se trata de combater e inverter a mudança climática.

A única coisa que podemos fazer é adaptar e amenizar o aquecimento global. Isto vai causar um aumento adicional do nível do mar, porque estamos a observar a camada de gelo a atingir um ponto crítico.

Referiu Bevis.

O professor acrescentou que o gelo da Gronelândia tem derretido, em processos cíclicos, devido a fenómenos climáticos naturais. Contudo, o aumento das temperaturas intensificou essa tendência.

Essas oscilações têm acontecido desde sempre, mas este exorbitante derretimento deve-se à atmosfera estar mais quente.

Alertou o professor.

Os investigadores, que estudam o aumento do nível das águas do mar, concentram-se, geralmente, nas regiões sudeste e noroeste da Gronelândia. Estes espaços albergam grandes glaciares, que veem enormes icebergs a partir-se, fluir-se e a seguir para o Oceano Atlântico. Aquando o seu degelo, denota-se o aumento do nível do mar.

O estudo, encabeçado por Michael Bevis, analisou dados GPS da costa da Gronelândia, de modo a entender com mais precisão as pesquisas anteriormente realizadas em prol de um projeto conjunto entre a NASA e o Centro Aerospacial Alemão. Esse descobriu que a Gronelândia lançou cerca de 280 giga toneladas de gelo, por ano, fazendo com que o nível global do mar subisse cerca de 0,8 milímetros.

A pesquisa, publicada na revista Proceedings, da National Academy of Sciences, revelou que, até 2012, a taxa de perda de gelo havia acelerado para quase quatro vezes mais em relação ao ano de 2003. Essa aceleração ocorreu, em grande parte, no sudoeste da Gronelândia.

Sabíamos que tínhamos um grande problema devido ao aumento das taxas de descarga de gelo em alguns glaciares, mas agora reconhecemos um segundo problema sério: vão sair cada vez mais quantidades de massa de gelo, como rios que circulam em direção ao mar.

Concluiu Michael Bevis.

Oito das dez maiores cidades do mundo estão próximas da costa e 40% a 50% da população do planeta vive em áreas vulneráveis à elevação do nível do mar. Cabe à população, no geral, adiar o desaparecimento destas cidades o mais possível.

Por Ana Sofia Neto para Pplware Kids

Arquivado na categoria: Curiosidades


6 Comentários

  1. Anteriormente era o “aquecimento global”. Agora que já se constatou que o planeta afinal não está a aquecer, mudaram o nome para “alterações climáticas”. Mas parece que o risco inexorável do degelo ainda permanece nos histéricos do costume. Para quando artigos sobre o clima escritos pelos pró-aquecimento e pelos pró-arrefecimento??????? Isso sim, seria informação. Os oceanos estão mais frios, as temperaturas baixas mantêm-se por mais tempo durante o inverno. A Antártida regista níveis recorde de gelo. O mesmo é válido para o Árctico. O sol registou em 2018 a actividade solar mais baixa dos últimos anos.
    Só é cego quem não quer ver.

    • Os dados estão bem patentes nas alterações, por exemplo, o comportamento do vórtex polar mostra isso mesmo. Há alterações graves, se são ou não reversíveis, isso é outra coisa. Quanto à atividade do Sol, não é bem assim. Leia um pouco sobre o ciclo solar de Schwabe e veja durante 11 anos o seu comportamento. Quando aos oceanos, isso que diz é mentira, segundo os dados da NASA, desde 1991 que a temperatura dos oceanos tem subido de forma acentuada. Entre 1991 e 2010 a temperatura aumentou, em média, cinco vezes mais depressa do que no período de 1971 a 1990.

      Cego é outra coisa 😉

    • É a grande indústria das alterações climáticas. Só mentiras

  2. Um artigo aparentemente escrito em 2019, referindo-se a dados de 2012???????
    Vocês sabem o que estão a fazer há algo mais por esta tentativa de manipulação? Vou tentar apresentar queixa de vocês em algum lado, ainda não sei aonde…

  3. Já experimentaram escrever Ártico ou polo norte no google maps ou google earth?? experimentem a serio….para quem tem tanto dados (NASA) tantas fotos tiradas dos “satélites”….
    Façam só essa pesquisa vale a pela. Polo Norte ou Ártico
    xD andam a esconder alguma coisa…..

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