Conheça o preço da "vida eterna" através da criopreservação | Pplware Kids

Conheça o preço da “vida eterna” através da criopreservação

Todos nós, nem que por uma vez, já ansiámos pela vida eterna de uma forma física. As probabilidades para que algo desse género venha a ocorrer pode dizer-se que são nulas, mas há quem queira alterar este valor.

Através da criopreservação dos corpos, ou de outra forma, através do seu congelamento, há quem procure a fórmula para prolongar a vida humana. Esta é uma técnica que já está a ser desenvolvida nos Estados Unidos, é caríssima, e não dá certezas de nada…

Criopreservação


Hal Finney, um dos pioneiros do Bitcoin, foi também um dos primeiros a submeter-se à criopreservação do seu corpo. Tudo isto é muito estranho ainda de entender, mas, basicamente, Finney, depois de falecer em 2014 vítima de esclerose lateral amiotrófica, foi levado para a clínica Alcor Life Extension Foundation, para ser congelado até que se encontre uma cura para a doença.

Além deste caso mais mediático, existem outros cerca de 270 corpos colocados em tanques de azoto líquido, a uma temperatura negativa de 196º, à espera do dia em que ressuscitarão.

 

Como funciona a criopreservação de um corpo?

De uma forma muito simples, logo depois da morte de uma pessoa, todo o sangue é drenado e substituído por um líquido que impede a criação de cristais de gelo no corpo, prevenindo a destruição das membranas das células.

Criopreservação_1

Depois disto, o corpo é colocado numa cápsula de alumínio dentro de um tanque com 450 litros de azoto líquido, que o manterá congelado durante (possivelmente) toda a eternidade.

 

Qual o preço a pagar?

Todo este processo é caro. As clínicas nos Estados Unidos, o único país do mundo que faz este processo, praticam preços que podem ir dos 80 mil aos 200 mil dólares. Há depois outras clínicas que congelam somente o cérebro do cadáver.

A estes preços podem ainda ser aplicadas taxas de inscrição e manutenção dos equipamentos.

 

Mas há garantias de que um dia serão ressuscitados?

Não existem quaisquer garantias, ainda mais quando se falam de corpos cadáveres.

Criopreservação_2

Depois de morrer, um corpo começa imediatamente a entrar em decomposição e o cérebro começa a deteriorar-se por falta de oxigénio. Não é preciso ser um especialista em medicina para perceber isso, basta ter em mente os casos de pessoas que entram em paragem cardiorrespiratória e que depois vivem com danos cerebrais irreversíveis causados pela falta de oxigénio.

O ideal, então, seria que a pessoa fosse submetida a este processo ainda viva, mas ainda assim, o mais certo é que ficasse em estado vegetativo depois de descongelada, no entanto, a legislação apenas permite que a criopreservação do corpo ocorra depois da morte.

Submeter-se-ia a este processo de criopreservação do corpo?

Via: The Telegraph

Arquivado na categoria: Curiosidades


1 Comentário

  1. Agnaldo Lucindo

    E se der certo?

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