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Como está hoje o céu de Marte?

Se fosse um artigo de meteorologia do Planeta Marte, então diríamos que o céu se encontra nublado, as tempestades de poeiras estão a cobrir o planeta, mas do lado em que foi fotografado a intensidade é menor.

As imagens disponíveis, captadas pelo rover Curiosity, da NASA, a partir do monte Vera Rubin Ridge, em Marte, mostram-nos como estará “o tempo para hoje”.


Estas imagens não sendo de hoje, mostram o que ainda poderá estar a passar-se no planeta vermelho. As fotos usadas para criar este mosaico foram tiradas em 9 de agosto de 2018, no local onde o intrépido robô esteve a trabalhar nos últimos meses.

O icónico céu caramelo de Marte está um pouco mais escuro do que o normal, devido a uma tempestade de poeira que se espalhou pela superfície marciana.

Como a NASA referiu, a tempestade foi muito pior do outro lado do planeta, onde o colega de Curiosity, o rover Opportunity, se encontra. A NASA necessitou de o colocar num modo de hibernação, pois, a poeira impediu os painéis solares do veículo de recolher energia. Não se sabe quando, ou sequer se Opportunity voltará ao serviço.

Como podemos ver no vídeo, mesmo sem estar no pior local, o veículo de exploração de Marte ficou coberto de muita poeira.

De acordo com a NASA, o robô nunca pesquisou uma área com tanta variação de cor e textura quanto esta.

A cordilheira não é monolítica – tem duas secções distintas, cada uma com uma variedade de cores.

Referiu Ashwin Vasavada, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena (EUA).

Além disso, o rover Curiosity encontrou pelo caminho rochas estranhamente duras. A sua mais recente tentativa de perfuração correu bem, mas duas tentativas anteriores para extrair amostras não foram tão proveitosas, pois, o instrumento do robô não conseguiu penetrar a rocha.

A NASA não tem como saber o quão dura uma rocha será antes da perfuração, de forma que os controladores da missão precisam fazer suposições baseadas nas informações que possuem.

A melhor maneira de descobrir por que estas rochas são tão resistentes é perfurando-as e analisando o pó extraído nos laboratórios internos do veículo. Só assim os cientistas saberão o que está a agir como “cimento” no cume, permitindo que a rocha permaneça tão dura apesar da erosão eólica.

Muito provavelmente, a água subterrânea que fluiu através da cordilheira no passado antigo desempenhou um papel em fortalecê-la, talvez atuando como “canalização” para distribuir esse “cimento” à prova de vento.

Talvez tenhamos a resposta um dia. Curiosity irá extrair mais algumas amostras de rocha no final deste mês. No início de outubro, o veículo subirá mais pelo Monte Sharp, à medida que se dirige a áreas ricas em argila e sulfito.

Sem dúvida, os investigadores terão a chance de reunir dados científicos importantes, mas a melhor parte provavelmente será a incrível vista da sonda a partir desse ponto mais alto do planeta.

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Arquivado na categoria: Curiosidades


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