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Teste sanguíneo detecta Alzheimer no seu estagio inicial

As doenças relacionadas com a idade são inevitáveis e muitas vezes complicadas de tratar. Na maioria dos casos são incapacitantes e limitam o bem estar dos idosos.

O Alzheimer é uma das doenças que mais afectam os idosos e nem sempre consegue ser detectada a tempo. Mas um novo teste de sangue conseguiu resultados muito positivos na detecção antecipada desta doença.

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Dificilmente se consegue detectar o Alzheimer em estágios iniciais. Apenas quando a doença se instala e os pacientes começam a perder as suas capacidades é que ela é notada e, nessas alturas, não há muito a fazer, para além de tentar proporcionar o bem estar.

Não havendo uma cura para esta doença, a sua detecção em fases iniciais permitiria aos profissionais de saúde, aos doentes e aos seus familiares conseguir iniciar todas as medidas de minimizar o seu impacto e preparar o futuro.

Testes realizados por uma equipa da Universidade de Rowan, nos EUA, conseguiram resultados muito positivos na detecção precoce da doença, com valores que rondam 98% de sucesso na detecção do Alzheimer e também valores muito elevados na detecção de outras doenças do foro mental.

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O teste foi criado para detectar, numa fase inicial, o Leve Comprometimento Cognitivo de Alzheimer, e diferenciá-lo de outras patologias semelhantes do foro mental, como problemas vasculares, depressão crónica, abuso de álcool e efeitos colaterais de certas drogas.

O teste, que se realiza numa amostra de sangue retirado aos pacientes, utiliza uma série de micro arranjos de proteínas humanas – catálogos de 9.486 proteínas únicas – para atrair auto-anticorpos no sangue que podem estar ligados à doença.

Usando este método, o teste teve sucesso na detecção de Alzheimer precoce e moderado (98,7%), da fase inicial do Parkinson (98%), esclerose múltipla (100%) e cancro da mama (100%).

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A equipa da Universidade de Rowan vai agora alargar os seus testes a um maior grupo de indivíduos e tentar conseguir manter os resultados próximos dos valores obtidos.

Esta nova forma de detecção precoce do Alzheimer, e de outras doenças, pode abrir a porta ao estudo mais aprofundado destas doenças e até à descoberta de novas terapias, que vão poder ajudar todos os pacientes no futuro.

[via Science Alert]

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