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Walk-Man, o bombeiro robô

Os bombeiros são profissionais que grande parte das vezes põem as suas vidas em risco para salvar outras vidas. A tecnologia está a receber formação para se apresentar, também, como soldado da paz.



Quando o bombeiro humano não pode avançar

A profissão de bombeiro é uma das mais importantes para a sociedade. Salvam pessoas, animais, bens, mas não deixam de ser seres humanos com limitações, que os impedem de agir em certas situações mais arriscadas.

Um prédio em perigo de derrocada é um exemplo de uma situação bastante arriscada para os bombeiros. Por isso, estão a ser desenvolvidas soluções apoiadas na tecnologia.

A DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency), uma Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, norte-americana, lançou um desafio de robótica.

O intuito era desenvolver robôs capazes de executar tarefas que podem ser complicadas ou até impossíveis de serem feitas por seres humanos.

Equipas de todo o mundo estiveram presentes neste desafio, mas houve uma que se destacou. O Instituto Italiano de Tecnologia (IIT), desenvolveu o Walk-Man, um robô baseado na aparência do ser humano, que tem vindo a sofrer melhoramentos para poder vir a ser usado em situações reais de perigo.

Um “bombeiro” com capacidade de upgrade

Após alguns melhoramentos, a última versão é composta, em algumas partes, por titânio, o que o tornou um pouco mais leve, menos 31 kg em comparação à primeira versão. Atualmente com 102 kg tornou-se mais ágil e com um melhor equilíbrio.

O Walk-Man tem uma bateria de 1kWh que permite que funcione durante 2 horas. Tem um corpo esguio que ajuda a que se movimente e passe em portas ou outros locais de difícil acesso. Foram-lhe ainda implantados novos controladores na parte superior do corpo.

Possui uma mão biónica chamada de 19-DoF, que foi desenvolvida em conjunto com a Universidade de Pisa. Esta mão tem força para segurar uma grande variedade de objetos. Os seus braços conseguem suportar, por 10 minutos, objetos até 10 quilos de peso.

Este robô bombeiro já foi colocado à prova, em ambiente controlado, simulando uma situação de terramoto. Foram criados pontos de incêndio e libertação de gás. Uma situação que seria de grande risco para um bombeiro humano mesmo que este usasse equipamentos de proteção.

A tecnologia continua a mostrar que, aliada ao ser humano, consegue ajudar a aceder a locais e campos que o Homem sozinho não conseguiria ou arriscaria demasiado a sua vida.

Arquivado na categoria: Curiosidades


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