Plástico à base de plantas, reciclável e reutilizável. Será a solução?
No início deste mês foi discutido em Parlamento o problema da loiça descartável na restauração. Uma empresa parece ter encontrado a solução ao desenvolver louça a partir de materiais naturais como amido de batata e milho.
O plástico está por toda a parte
O desperdício do plástico é uma questão fundamental para a saúde do nosso planeta. Mas, o problema maior é encontrar alternativas mais amigas do ambiente, que sejam reutilizáveis ou de material reciclável.
Os oceanos estão a ficar cobertos de plástico. Os animais, confundem-no com comida, ingerem-no e a grande maioria acaba por morrer. Por outro lado, nós humanos, acabamos também por consumir parte desse plástico ao comer os peixes que anteriormente o ingeriram.
Uma empresa que dá pelo nome de Biome Bioplastics, desenvolveu um copo completamente biodegradável e reciclável, utilizando materiais naturais, à base de plantas. É feito de amido de batata, amido de milho e celulose, o principal constituinte das paredes celulares da planta.
Este “plástico” criado à base de plantas, com o nome de bioplástico, pode ser deixado num contentor de reciclagem de papel ou no lixo comum onde se colocam os restos de alimentos.
Alternativas biodegradáveis são urgentes
Crescemos a confiar no plástico, resistente e versátil, este faz parte da economia atual. Mas, devido ao seu uso em excesso, é importante arranjar-se alternativas biodegradáveis que sejam viáveis a nível comercial.
A simples palhinha, tão usada em diversas bebidas, é um exemplo de algo difícil de encontrar alternativa. Qualquer uma encontrada até agora, custa cem vezes mais, o seu fabrico, como explicam os representantes da empresa Primaplast, um dos principais fabricantes de palhinhas. O mesmo acontece com as chávenas de café.
Cada vez mais, felizmente, as mentalidades estão a mudar, e a preocupação com o planeta começa a ser um tema frequente. O Reino Unido comprometeu-se a eliminar todos os resíduos de plástico evitáveis até 2042. A França introduziu a proibição de sacos de plástico de uso único.
A Noruega implementou, há já algum tempo, um depósito para as garrafas de plástico que funciona muito bem. Ao depositar uma garrafa de plástico no local correto e comprar outra, quem o faz recebe uma moeda equivalente ao depósito. O Reino Unido pensa seguir-lhe os passos.
É importante que todos tenhamos consciência do que o plástico faz ao nosso planeta. Ideias como a que a Biome Bioplastics teve podem ser a solução.
As alternativas às palhinhas são inúmeras e não custam 100x mais, vejam o caso da @SorbosPortugal ou as palhinhas de bambu na Maria Granel a título de exemplo.