Será que os irmãos mais velhos são mesmo mais inteligentes?
Há um estudo que quase afirma que sim!
As teorias comparativas entre irmãos mais velhos e mais novos são recorrentes e existem delas que valorizam ambos os lados. Ou é a do irmão mais velho que é mais inteligente, ou do irmão mais novo que é mais bonito…
Investigadores da Universidade de Leipzig, na Alemanha analisaram o comportamentos de milhares de irmãos e chegaram a algumas conclusões.
1. A personalidade não é afectada pela ordem de nascimento
Segundo este estudo alemão, não existe um padrão de personalidade associado à ordem de nascimento. Para o caso concreto, foi avaliada a personalidade de 20 mil pessoas do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.
2. Os irmãos mais velhos tendem a ser ligeiramente mais inteligentes
Existe uma pequena diferença na inteligência entre os irmãos mais velhos e os mais novos. Há diferenças na forma como pensam e os irmãos mais velhos são mais rápidos a entender as coisas. Compreendem mais facilmente ideias abstractas e têm um vocabulário mais rico.
Estas conclusões não são muito claras mas existem alguns factos que revelam que tal acontece pelo estatuto social que um irmão mais velho tem no seio da família e não propriamente com alterações biológicas.
3. Os irmãos mais novos parecem ser mais saudáveis que os mais velhos
Por os filhos mais novos estarem, geralmente, mais expostos a uma maior variedade de vírus e bactérias mais cedo que os mais velhos acabam por ser mais resistentes a doenças que possam surgir no futuro, nomeadamente, a doenças como a diabetes tipo 1.
4. Homens com irmãos (homens) mais velhos têm mais probabilidade de ser homossexuais
Segundo alguns estudos, as mudanças de útero provocadas pelos primeiros filhos poderão ser a razão para tal conclusão. Quando o feto se está a desenvolver no útero da mãe, para a formação dos órgãos genitais masculinos é produzida uma determinada proteína pelo feto, o corpo da mãe responde com a produção de anticorpos, que no caso do segundo filho são produzidos de forma mais rápida, podendo ser decisivo para sexualidade do filho mais novo.
Na verdade, em nenhum dos casos analisados os resultados são realmente conclusivos. A ordem de nascença parece não determinar nem inteligência, nem sexualidade, nem tão pouco comportamentos.
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