Curiosidades sobre a morte explicadas pela ciência
Na vida, a única coisa certa que existe é a morte mas é dela que tanto medo temos e que tanta angustia nos causa, possivelmente pelo desconhecido que ela pode trazer.
Como em todos os temas, há uma explicação vinda da ciência para alguns fenómenos e na morte não é excepção. Conheça 4 curiosidades sobre a morte que a ciência tenta explicar.
1. A decomposição do corpo humano tem um cheiro adocicado
O odor característico da decomposição de um corpo humano não é o mais agradável de se cheirar. É um odor que resulta da combinação de mais de 400 compostos químicos voláteis diferentes, que se encontram por norma, maioritariamente em animais. Ainda assim, muitos destes compostos quimicos são também encontrados da fruta quando começa a apodrecer, daí o cheiro a morte, além de nauseabundo, ser também ligeiramente adocicado.
2. As unhas e o cabelo afinal não continuam a crescer
Quem nunca ouviu dizer que as unhas e o cabelo continuam a crescer depois da morte? Isso, na verdade, não passa de um mito.
Depois da morte ocorre uma desidratação comum do processo de decomposição o que faz com que os corpos encolham e os cabelos e a unhas pareçam que cresceram. As unhas e o cabelo são tecidos mortos que dependem da acção das hormonas para crescer, bem como de outras substâncias. Depois da morte nada disso continua a ser produzido.
3. É possível prever a morte
(Mais ou menos)
Não é possível prever se é amanhã ou daqui a 50 anos que vamos morrer, mas é possível prever a expectativa de vida de uma pessoa pelo tamanho dos telómeros, estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e DNA não-codificante que formam as extremidades dos cromossomas.
Os telómeros vão diminuindo a cada divisão celular, e quando se tornam curtos demais as células param de se dividir e morrem. Sendo assim, existe a possibilidade de através da extensão dos telómeros medir a expectativa de vida de humanos e outros seres vivos.
4. O medo da morte vai passando com a idade
Esta teoria não tem muito de científica. Qualquer um de nós poderia concluir isto com uma simples conversa com os nossos avós.
Não têm medo de morrer quando já estão no fim da vida, quando já não têm objectivos a alcançar pessoalmente, ao contrário das pessoas mais novas que anseia ainda muito pelo seu futuro.
Fonte: The Conversation
A morte é um sono eterno.