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Reconhecimento facial aumenta segurança no check in

Numa altura em que se fala tanto de segurança devido a ataques terroristas, os EUA têm vindo a apostar forte nas tecnologias biométricas, nomeadamente no reconhecimento facial.

À semelhança do que acontece com alguns smartphones topo de gama, o setor de segurança nos aeroportos norte-americanos quer utilizar o reconhecimento facial a fim de melhorar a segurança nos aeroportos e dar mais confiança aos passageiros.



JetBlue pioneira em reconhecimento facial

A JetBlue quer o reconhecimento facial como ferramenta principal para que possa facilitar a vida dos passageiros e eliminar assim burocracias e perdas de tempo com documentos.

Esta tecnologia tem sido fortemente testada, em parceria com a CBP- órgão de alfândega e proteção de fronteiras dos EUA, no intuito de desenvolver o sistema de triagem de forma a torna-lo mais fácil. Para já os testes são feitos em viagens entre os aeroportos Logan International Airport, de Boston, e Queen Beatrix International Airport, de Aruba e, para já os resultados são positivos.

Melhorar filas de check in

Com estes testes tem-se conseguido descobrir o que causa mais demoras e problemas na hora de embarque, sendo que a passagem pelo fator imigração é dos mais beneficiados com o reconhecimento facial pois evita passos que eram obrigatórios, bastando assim olhar para a camara e seguir caminho.
Se tudo correr como esperado, este serviço revolucionário deve ser alargado a todos os aeroportos dos EUA, e a todos os passageiros quer sejam visitantes de outros países ou cidadãos norte-americanos.

Alguns outros países e companhias aéreas, também ficaram interessados com a iniciativa. A Delta tem como finalidade utilizar esta tecnologia para despachar e receber bagagem, já o governo Australiano pretende pôr em prática o reconhecimento facial e digital automático até 2020.

Falhas a eliminar

Mas nem tudo são facilidades, embora este projeto, implantado pela JetBlue, ajude a ganhar tempo no processo de check in, também pode ser manipulado de forma a enganar o sistema. Através de uma foto impressa ou que esteja noutro telemóvel é o suficiente para que a veracidade do projeto seja manipulada e ponha em causa o seu funcionamento. Isso aconteceu com o sistema de reconhecimento facial do Galaxy S8. Outra lacuna encontrada é o facto do sistema não reconhecer todos os rostos de forma igual. Reconhece facilmente um homem branco, mas o mesmo não acontece com as mulheres em geral nem com pessoas de raça negra. O processo biométrico automático encontra falhas ao tentar finalizar o processo.

O reconhecimento facial pode vir a facilitar a vidas dos passageiros nos aeroportos diminuindo o tempo de espera e as filas infindáveis, mas esta tecnologia ainda tem de ser muito trabalhada para que tudo funcione devidamente e se torne confiável.

 

Por Célia Simões para Pplware Kids

Arquivado na categoria: Segurança


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