Nanorobô pode circular no corpo humano e tratar doenças | Pplware Kids

Nanorobô pode circular no corpo humano e tratar doenças

Uma equipa composta por investigadores chineses e ingleses fabricou robôs numa escala manométrica (milionésimos de milímetro) capaz de navegar pelo interior do corpo humano.



Nanorobôs capazes de levar a medicação onde é mais precisa

Estes pequenos robôs têm a capacidade de serem guiados remotamente por meios de campos magnéticos o que faz com que possam servir para administrar medicação em lugares específicos do corpo, conseguindo melhores resultados em tratamentos como a quimioterapia.

Os investigadores revelaram que os robôs foram produzidos com algas de spirulina tornando-se assim biodegradáveis. A spirulina, uma alga muito conhecida devido ao seu teor proteico, é considerada um superalimento e é biodegradável.

Desta forma os robôs conseguem sair de maneira natural do corpo, após a sua função terminada. Outra vantagem é o facto de serem fluorescentes, o que faz com que sejam facilmente detetados em exames de imagens.

Revestimento em magnetita ajuda no seu controlo remoto

Os pequenos robôs são revestidos com uma camada de magnetita, um material magnético que favorece o controlo remoto. Este material, muito sensível a alterações do campo magnético, torna possível a viagem que o robô tem de fazer e ajuda-o a que se direcione para áreas especificas do organismo.

A magnetita ajuda ainda na resistência à biodegradação. Se for necessário fazer com o robô fique durante mais tempo dentro do corpo do doente basta aumentar a quantidade deste material. Essa é mais uma vantagem, uma vez que assim pode fazer com que o trabalho deste pequeno robô se torne mais abrangente.

Para já, o seu objetivo foca-se em administrar medicação de forma mais exata. No caso de um paciente que tem um tumor maligno, o robô consegue levar a medicação da quimioterapia diretamente às células cancerígenas.

Um grande avanço na ciência na perspetiva em que poderá evitar o tratamento de quimioterapia como é feito atualmente evitando assim a circulação da medicação por todo o corpo do paciente, e os inevitáveis efeitos colaterais que acabam por aparecer.

Forma de detetar doenças numa fase inicial

Outra mais-valia encontrada é que, no decorrer do seu percurso, e como estes nanorobôs são sensíveis à mudança de ambiente, podem detetar algumas doenças ou problemas ainda antes destes estarem instalados. Uma forma precoce de detetar variadas doenças, especialmente em locais de difícil acesso.

Apesar de estarem no bom caminho, estes micro robôs ainda estão numa faze inicial. As experiências feitas com ratos de laboratório foram bem sucedidas mas até que estejam preparados para navegar no corpo humano sem se perderem ou provocar alguma interação ainda leva algum tempo.

Os pequenos robôs ainda têm de passar nos testes de biocompatibilidade, biodegradação, e nos efeitos terapêuticos e de diagnóstico desta tecnologia.

Arquivado na categoria: Saúde


1 Comentário

  1. Este é daqueles artigos que se enquadravam perfeitamente no pplware “principal”.
    Realmente é uma solução bastante na vanguarda da biotecnologia e como tal ainda existem muitas consequenciais desconhecidas que, exigem uma sociedade culta e atenta e consequentemente devem ser discutidos na praça pública.

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