Juntos contra o açúcar
O açúcar, tal como várias vezes abordamos o assunto, é um “veneno” que capturou a sociedade moderna. Embora se reconheçam as devidas vantagens, a verdade é que o consumo excessivo tornou a sua utilização num problema… de saúde pública. Portugal tem cerca de um milhão de doentes coma a diabetes.
Nesse sentido, há novamente uma pressão para a redução da gramagem dos pacotes de açúcar.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, preside à sessão de encerramento da cerimónia de assinatura de protocolo entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que prevê a redução da gramagem dos pacotes individuais de açúcar das marcas da distribuição. O Subdiretor-Geral da Saúde, Diogo Cruz, também marcará presença no evento.
O compromisso, válido por três anos, determina que, a partir de 31 de dezembro de 2019, deixem de ser produzidas doses individuais de açúcar que excedam os quatro gramas.
Este acordo vem reforçar e aprofundar um caminho já iniciado e tornar as metas mais ambiciosas, no âmbito da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS).
Recorde-se que, em 2016, um compromisso de entendimento assinado entre o Ministério da Saúde e as associações representativas da indústria alimentar já havia estabelecido a redução do volume dos pacotes individuais de açúcar, de um máximo de oito gramas, para um limite de cinco a seis gramas.
Ainda no âmbito deste protocolo, a DGS e a APED comprometem-se a colaborar e a manter um diálogo na área da promoção de hábitos alimentares saudáveis.
Os hábitos alimentares inadequados são o fator de risco que mais contribui para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa (19%) e um dos determinantes da doença crónica, que representa mais de 85% da carga de doença no sistema de saúde português.
Ciente desta realidade, o Ministério da Saúde tem vindo a apostar, com o apoio de vários parceiros, na promoção da alimentação saudável, numa estratégia que passa pela alteração da disponibilidade dos produtos à venda, pela reformulação dos produtos alimentares (redução de sal, açúcar e gorduras trans), pela tributação e pela literacia em saúde.
Só não obrigam é ao Continente abaixar o açúcar dos seus iogurtes de marca, que contêm uma absurda quantia de 22gr de açúcar, sem imposto tal como os refrigerantes e ainda por cima salvaguardada desta porcaria de nova lei.
Já reclamei via e-mail à direcção dos consumidores do Continente, mas pelos vistos mandaram-me ir para aquele sitio, porque continuam a sair todos dias a mesma quantidade de açúcar nos iogurtes.
No café
Por mim é, reduzem no açúcar e aumentam no papel, começo a pedir 2 pacotes de açúcar. 4Gr de açúcar no café é muito pouco.