Conexão de tecnologia e cérebro humano terá resultados incríveis
..ao nível de doenças, inteligência e comunicação humana
Inovações tecnológicas como as interfaces cérebro-computador podem, no futuro, e de forma desmedida, melhorar doenças, a inteligência, a memória e até a comunicação humana.
Ligação dependente
A BrainQ é uma empresa que liga o cérebro humano à tecnologia de forma a conseguir ajudar o Homem a alcançar cura em algumas doenças que até agora o incapacitam de fazer uma vida normal.
No futuro a ligação Homem-Máquina será inevitável. Cada vez mais nos habituamos a que as máquinas colaborem connosco nas mais variadas tarefas do dia-a-dia.
Quase sem darmos por isso, o que era até então considerado apenas possível em filmes de ficção científica aproximou-se da nossa vida real, quotidiana, e agora já quase nada nos parece ser impossível de acontecer.
Mas, ter um chip implantado no cérebro parece ser ainda um pouco demais. Por isso a empresa BrainQ decidiu criar um caminho comunicativo direto entre o cérebro e um dispositivo externo. Uma abordagem menos invasiva que liga à mesma o cérebro humano e a tecnologia.
Avanços em doenças que limitam a vida
Dessa forma a BrainQ pretende melhorar a vida de quem sofre um acidente vascular cerebral ou de quem tem lesões na medula mas, em vez de um implante, a técnica passa por usar máquinas de EEGs (eletroencefalogramas).
Os EEGs já foram utilizados, desta forma, em grupos que trabalham com pacientes paralisados e as metas atingidas foram positivas. A BrainQ espera conseguir atingir metas semelhantes.
Contudo, a empresa de “neurotecnologia” ainda terá de enfrentar algumas barreiras antes de conseguir disponibilizar esta técnica para uso médico.
Para começar é preciso concluir, com sucesso, os ensaios clínicos em humanos. Posteriormente necessitará de aprovação da FDA (Food and Drug Administration), uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
Tratamentos mais eficazes
A etapa final, mas nem por isso a mais fácil, é competir com todas as outras empresas que surgirão e criem tecnologias semelhantes baseadas também em EEGs.
Empresas como NeuroLutions e NeuroPace serão concorrentes a nível global no que diz respeito à tecnologia, mas a BrainQ parece liderar no desenvolvimento de aplicações focadas em AVCs e lesões na medula.
Assim, a BrainQ espera fazer parte do mercado dos EUA até 2020. Posteriormente continuarão a trabalhar no intuito de desenvolver aplicações que possam ajudar numa maior variedade de doenças, querendo atingir patamares como Alzheimer e doenças específicas de crianças.
À medida que a tecnologia avança será possível uma maior coleta de dados sobre a atividade elétrica do cérebro humano. Esses dados poderão, no futuro, ajudar a tratamentos mais eficazes.
Tão incríveis como a da notícia que figura mesmo ao lado desta na página Destaques Pplware Kids e que tem como título “Atraso na fala das crianças por uso de ecrãs táteis”?