A tecnologia e as crianças. Devemos proibir ou estimular? (Parte 1) | Pplware Kids

A tecnologia e as crianças. Devemos proibir ou estimular? (Parte 1)

O número de crianças que tem contacto com smartphones ou tablets nos primeiros anos de vida tem vindo a aumentar rapidamente.


É cedo demais?

Todos sabemos que a tecnologia e o futuro seguem de mãos dadas, que graças a esta a evolução do ser humano tem sido estrondosa. Mas será que a inserção da tecnologia na vida de uma criança até aos 2 anos faz sentido? Com que idade deve ser feita?

A AVG Technologies, uma empresa produtora de software, realizou em 2016 um estudo com famílias de todo o mundo. Nesse estudo demonstrou que cerca de 66% das crianças entre os 3 e os 5 anos de idade conseguiam jogar no computador, 47% sabia usar um smartphone, mas apenas 14% era capaz de atar os sapatos sozinha.

Por todo o mundo um grande número de crianças entre os 6 e os 9 anos já utilizam a Internet sem ajuda e têm até perfil no Facebook.

Especialistas no assunto, como o caso da terapeuta canadiano, Cris Rowan, consideram que o uso de tecnologia por crianças com menos de 12 anos é prejudicial para o desenvolvimento e aprendizagem.

Problemas associados ao excesso de tecnologia

Segundo Rowan, a exposição excessiva a smartphones, tablets, redes sociais e até jogos, podem causar défice de atenção, problemas de raiva, e entre outros, dificuldades de aprendizagem.

A obesidade, devido à falta de atividade física e a privação do sono, devido a passassem a dormir menos por causa da dependência da tecnologia, são ainda outros problemas associados.

A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadiana de Pediatria, tendo em conta os riscos apresentados, recomendam que, só depois dos dois anos de idade a criança comece a ter contacto com a tecnologia, mas de forma muito limitada.

As recomendações são:

  • Até aos 2 anos- não é recomendado
  • Dos 3 aos 5 anos- uma hora por dia
  • Dos 6 aos 12 anos- duas horas por dia
  • Acima dos 13 anos- três horas por dia

Os filhos tendem a imitar, desde pequeninos, o que os pais fazem. Se estes passam o tempo agarrados aos seus bens tecnológicos é evidente que os mais novos também o queiram fazer.

Dá muito mais trabalho para os pais levar os filhos para a rua, brincar com eles, ensinar-lhes jogos, mas certamente se o fizerem vão ter resultados bastante positivos. Não só vão estreitar os laços familiares como esses momentos vão ficar marcados nas memórias dos filhos para sempre.

Arquivado na categoria: Educação, Pais e Professores


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