Português ajudou na descoberta do planeta mais quente de sempre
Ao inicio chegaram a pensar que seria uma estrela, pelo facto de ser tão quente, mas afinal é um exoplaneta que está muito perto de uma estrela. Este escaldante planeta tem à sua superfície 4327 graus celsius, apenas menos 2000 graus que o sol.
Planeta escaldante
Observado por um astrónomo amador português que o segue desde julho de 2014, o KELT-9b, este é o nome do mais quente planeta encontrado até hoje, não só é o mais quente como também é enorme. Tem o dobro do tamanho do planeta Júpiter e três vezes a sua massa. a sua estrela é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e quase duas vezes mais quente, uma vez que Mercúrio, tão perto do Sol, fica-se pelos 425 graus Celsius.
Curiosidades sobre o KELT-9b
Vénus, o planeta mais quente encontrado tem à volta de 450 graus Celcius, mas em comparação com o KELT-9b com os seus 4327, até parece bem fresquinho.
O sistema solar do KELT-9b é muito mais novo que o nosso, tem apenas 300 milhões de anos, enquanto o nosso já tem cerca de 5000 milhões de anos, acrescentou Scott Gaudi o principal autor do estudo, da Universidade do Estadual do Ohio, nos EUA.
Este novo planeta não é habitado, e se alguém tiver vontade de o visitar o melhor é desistir, pelo menos para já, pois teria de viajar 650 anos à velocidade da luz para conseguir lá chegar.
Existem mais de 3500 exoplanetas
João Gregório, o português que viu este exoplaneta primeiro, faz da astronomia o seu hobby. Já vislumbrou 14 exoplanetas e desde 2012 que faz parte do programa de observação KELT (Kilodegree Extremely Little Telescope), à qual também estão ligados vários investigadores de universidades dos EUA, e também do Observatório Astronómico Sul-africano.
Scott Gaudi revelou que foi difícil, pois havia a dúvida se era uma estrela, por ser tão quente.
Para além deste, já foram descobertos mais de 3500 exoplanetas, desde gasosos tal como Júpiter e Saturno, até aos rochosos como Mercúrio, Vénus e o nosso planeta Terra.
O primeiro exoplaneta, situado a 50 anos luz do nosso planeta, foi descoberto em 1995, por Michael Mayor e Didier Queloz pelo Observatório de Genebra, Suíça.
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