Não quero um Taxi, não quero a Uber… quero o Robot Taxi
O futuro pode ser mesmo mais complicado para quem defende de unhas e dentes a sua profissão ao volante. Se os taxistas do mundo se insurgem contra a Uber, um modo de transporte diferente do tradicional Táxi, imagine-se agora o que é chamar um Táxi mas sem taxista?
Pois, o Japão está já a pensar dar largas à iniciativa em breve. A título experimental, vai lançar nas suas estradas um “táxi” inovador.
Parece saído de um filme de ficção dos anos 80 mas na realidade este inovador produto estará a circular nas ruas do Japão já em 2016. Claro, a moda dos táxis sem taxista… facilmente depois será copiada em todo o mundo.
O país do sol nascente sempre esteve na vanguarda da inovação contudo, nestes últimos anos, no que toca aos veículos autónomos, parecia que o Japão estava parado. Afinal não estava.
Segundo o The Wall Street Journal, a empresa Robot Táxi Inc. anunciou que a partir do início do próximo ano vai lançar em Kanagawa, ao sul de Tóquio, um teste com táxis autónomos que irão transportar cerca de 50 passageiros voluntários desde as suas casas até algumas lojas e pontos de referência nas proximidades.
Embora para já seja somente a título experimental, a ideia é perceber como funciona a tecnologia, quais os principais entraves, como se pode ultrapassar as dificuldades para que este serviço entre em pleno funcionamento já no ano 2020.
O teste fará com que cada um destes táxis viaje uma distância média de cerca de três quilómetros, sem motorista mas monitorizados por operadores. Estes assumirão o controlo dos veículos se estiver em causa a segurança do mesmo.
Robot Taxi é uma joint venture entre o operador de Internet DeNA Co. e a ZMP Inc., uma empresa de desenvolvimento de tecnologias para automóveis. A empresa quer comercializar o seu próprio serviço de transporte em 2020, mas antes irá testar exaustivamente para se certificar de todos os planos de segurança.
Se agora a “guerra” dos taxistas é com os condutores da Uber… quando não houver condutores, a “guerra” fica sem rosto.
Vía | The Wall Street Journal
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