Japoneses criaram um novo tipo de banana, para comer com casca
Japoneses estão a criar um novo tipo de banana. Esta nova vertente surge devido a algumas alterações na parte do desenvolvimento das suas árvores, as bananeiras. Mas o que sobressai é mesmo a forma como esta nova banana será comida.
Como se de um novo fruto se tratasse
Este fruto, tão conhecido por todo o mundo, pode ter os dias contados tal como nós o conhecemos. Cientistas alertam, há já algum tempo, que existe um fungo que está a devastar bananais da Ásia e Oceânia, e que rapidamente conseguirá chegar a outras plantações.
O novo método de produção, pode assim salvar este fruto, para que não faltem as bananas nas fruteiras nem nas variadas receitas que podem ser feitas com estas.
Cultivadas em aproximadamente 130 países, são atualmente produzidas em várias regiões tropicais do planeta. Com temperaturas na ordem dos 27ºC, um cacho de bananas demora entre 12 a 18 meses a ficar pronto para ser colhido.
A casca também se come
A banana é um fruto muito apreciado no Japão o que faz com que sejam importadas cerca de 99% das bananas consumidas por lá. Essas importações vão certamente diminuir devido a esta nova produção.
Este novo método de produção é diferente do normal. Os agricultores destas plantações no Japão, mantêm-nas a -60ºC por algum tempo, só posteriormente plantam as árvores num ambiente semelhante ao normal, por volta dos 30ºC.
A adulteração no modo de “nascimento” das bananas faz com que o fruto se possa comer sem ter de ser descascado. O método, chamado de “congela e descongela” transforma um pouco a casca da banana.
Por enquanto só no Japão
A alteração oposta de temperaturas faz com que a casca da banana fique mais fina, e apesar de não ficar tão madura, torna-se agradável e saborosa para que possa ser comida em conjunto com o seu interior.
A “Banana Mongee”, a nova banana, é mais pequena que o normal. Já conhecida no Japão esta é vendida a um preço um pouco elevado, cerca de 4, 85 euros, cada banana.
Esperemos que estas novas bananas cheguem a Portugal e que o preço baixe um pouco, para que possamos também nós experimentar.
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