ilusão de ótica 3D que põe em causa todo o conceito de realidade
Quantas vezes a ilusão passa por magia e os seus olhos são ludibriados por uma realidade que não passa de algo virtual?
Pois bem, vejamos então algumas ilusões, algumas vão deixá-lo a questionar o conceito de realidade.
Vejamos então a imagem abaixo onde poderá ver uma seta. Sem dúvida poderá confirmar que essa seta está a apontar para a direita, verdade?
Basicamente não haverá nada com tanta certeza como essa seta a apontar para a direita, contudo, se a rodar 180 graus ela irá apontar para a esquerda, certo? Ora vamos então verificar:
Podemos esperar que destroque o pensamento, sim, porque já deve estar a questionar o próprio conceito de realidade.
Esta ilusão foi criada pelo matemático e ilusionista japonês Kokichi Sugihara, a seta de alguma forma nunca muda de direção.
Mas como é possível?
O segredo está no ângulo. O vídeo abaixo permite vislumbrar da verdadeira forma da “seta”.
A visão de topo ajuda-nos a perceber que, na verdade, a seta tem um formato 3D diferente, com contornos que distorcem a sua perceção quando o objeto é observado de determinados pontos de vista.
Para mostrar o grande poder desta ilusão, foi introduzido no vídeo um espelho, que mostra a seta refletida apontada exatamente na direção oposta à original.
O que é surpreendente sobre essa ilusão é que, mesmo quando o seu funcionamento nos é revelado, os nossos olhos e cérebros continuam a nos enganar, incapazes de resistir ao desvio das curvas da estranha forma.
Várias outras ilusões que nos trocam os olhos
O japonês Sugihara também é o autor de diversas outras ilusões curiosas, como a “ambígua ilusão cilíndrica”:
Se repararem, os objetos parecem quadrados, são na verdade cilindros perfeitos. Ou será o contrário?
Essas ilusões geométricas confusas parecem estar interligadas, mas as suas reflexões sugerem o contrário, retratando objetos claramente separados.
As visualizações diretas dos objetos e as suas imagens espelhadas geram interpretações bastante diferentes das formas 3D. Não podemos corrigir as nossas interpretações, embora logicamente saibamos que elas vêm dos mesmos objetos. Mesmo que o objeto seja rodado na frente de um espetador, é difícil entender a sua verdadeira forma e, assim, a ilusão não desaparece.
Explicou Sugihara.
Muitas vezes somos “enganados” pela realidade que alguns querem fazer passar por uma ilusão, por magia, mas que, na verdade, não passa de interpretar a realidade de forma não convencional levando o nosso cérebro a procurar respostas no convencional… é aí que é enganado.
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