Fábrica de ar puro na Islândia, o país mais verde do mundo
Uma fábrica, instalada na Islândia, tem um conceito muito diferente das demais, consegue manter o CO2 na natureza ao mesmo tempo que o retira do ar. Pode parecer difícil, mas para a Climeworks é fácil.
Climeworks reduz efeito de estufa
A empresa Suíça Climeworks é conhecida pela sua preocupação com o meio ambiente. Criou um método de extração de dióxido de carbono do ar com a finalidade é conseguir reduzir o efeito de estufa tal como o CO2 na atmosfera.
A CarbFix2, a nova fábrica da Climeworks, na Islândia, consegue retirar dióxido de carbono da atmosfera, à semelhança do que acontece na fabrica original, situada na Suíça. Só que esta, em vez de vender o CO2 para uso industrial, injeta o gás em rocha basáltica no subsolo.
Esta unidade fabril, situada nos arredores da central geotérmica de Hellisheithi, vai ajudá-la a tornar-se menos poluente. O processo vai passar pela filtragem de CO2 existente em redor da central geotérmica.
O calor em excesso da central é depois utilizado para incorporar o gás na água. Levada abaixo dos 700 metros, a água carbonatada vai reagir com a rocha basáltica e formar novos minerais sólidos.
A terceira maior central geotérmica do mundo é na Islândia
A central geotérmica é a terceira maior no mundo, produzindo eletricidade a partir de uma fonte renovável. Mas esta central polui o ambiente, uma vez que liberta dióxido de enxofre, que levado pelos ventos, esse gás chega à capital da Islândia, Reiquiavique.
Reiquiavique é a cidade mais sustentável do mundo. É há mais de 50 anos uma cidade empenhada em diminuir os impactos ambientais. Toda a energia utilizada na cidade vem de fonte limpa e o governo desta cidade está a investigar uma forma de conseguir, no futuro, que o hidrogénio seja o único combustível utilizado nos seus meios de transporte.
A escolha deste país não foi por acaso
A Islândia foi considerada, novamente em 2016, o país mais verde do mundo pelo EPI (Índice de Performance Ambiental).
Com nota de 93,5 a Islândia destacou-se num ranking que é publicado a cada dois anos pelas universidades Colúmbia e Yale, nos EUA. Os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente.
A concentração de CO2 na atmosfera começou a aumentar nos finais do século XVIII, aquando da revolução industrial devido à utilização de grandes quantidades de carvão mineral e petróleo como fontes de energia.
Desde então a concentração de CO2 não parou de subir o que obriga a atmosfera a aumentar a sua capacidade em reter calor, o que leva ao aumento da temperatura do planeta.
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