Europa pode receber destroços de nave chinesa em queda
Há cerca de um mês demos a conhecer que uma nave espacial chinesa estava a entrar em rota de colisão com o planeta Terra. Novos dados surgiram, agora que esta se encontra mais perto de nós.
Novos dados ajudam a delimitar zona onde vai cair nave chinesa
A estação espacial chinesa, Tiangong-1, prevê-se que caia na Terra no início do próximo ano, e segundo novos dados apurados, é possível que os fragmentos caiam em alguns países europeus.
Já era conhecido que a nave chinesa ia cair na Terra, mas até agora só se conseguia saber que o acontecimento tinha data marcada entre o final do ano de 2017 e o início do ano de 2018.
Aos dias de hoje, já é conhecido que, a estação espacial está a uma distância de 300 km de altitude do nosso planeta e foi possível delimitar o raio de colisão com a Terra.
Segundo a Agência Espacial Europeia, que conseguiu reduziu a área onde os destroços vão cair, adianta que o local previsto é uma zona do planeta que está habitada.
Entre estas latitudes encontram-se vários países europeus
A Agência Espacial Europeia, consegue ir mais longe e, segundo Holger Krag, chefe de divisão de lixo espacial da agência, é possível excluir que a queda dos destroços seja a norte de 43ºN ou sul de 43ºS.
Itália e Grécia são países da Europa que podem estar em risco de receber alguns dos fragmentos da nave espacial. Apesar da maior parte da estação poder ser consumida na reentrada da atmosfera, alguns destroços continuarão o seu percurso até à Terra.
Com 12 metros de comprimento e cerca de 8,5 toneladas esta nave vai continuar a ser vigiada. A ESA e o IADC, grupo internacional que vai seguir atentamente a queda dos fragmentos contará ainda com o apoio das agências norte americana, russa e japonesa, entre outras.
Esta vigia tem como objetivo conseguir saber mais pormenores. Apesar de não ser possível saber ao certo onde vão cair os destroços, com a aproximação ao planeta Terra pode ser possível que apareçam novos factos importantes para que não ocorram grandes imprevistos.
Até hoje não é conhecido nenhum incidente que tenha ocorrido com destroços de naves espaciais. Esperemos que assim continue.
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Itália Grécia… Espanha e Portugal. É que Portugal e Grécia tem mais território (na linha da latitude) dentro da zona de risco do que propriamente Itália. Bom, mas não quiseram alarmar correcto? Só que não somos burros.