Descoberto diamante de milhões de quilates no interior da Terra
Cientistas acabam de descobrir um tesouro de diamantes, muito precioso que tem a “capacidade de destruir” a economia mundial. Os cientistas consideram que há uma tonelada de diamantes enterrados nas “raízes cratónicas” em quatro continentes.
Há apenas um pequeno senão: o tesouro está enterrado a mais de 160 quilómetro abaixo da crosta terrestre, mais profundo do que qualquer perfuração já penetrou, de acordo com investigadores do MIT.
A raiz cratónica é a parte mais antiga da rocha sob as placas tectónicas, em forma de uma montanha invertida. Os investigadores estimam que as raízes podem ter 1 a 2% de diamante, o que significa que existe cerca de mil biliões de toneladas de diamantes enterrados lá.
Dado que uma tonelada de diamantes são 50.000.000 quilates, cada quilate vale pelo menos 3377,53 euros, o que resulta numa módica quantia de 168.876.500.000 euros por cálculos relativos não científicos.
Isso mostra que o diamante não é talvez esse mineral exótico, mas na escala (geológica) das coisas, é relativamente comum.
Não podemos agarrá-los, mas ainda assim, há muito mais diamantes lá do que jamais pensamos antes.
Referiu Ulrich Faul, investigador do Departamento de Ciências da Terra, Atmosférica e Planetária do MIT.
Os investigadores concluíram que havia diamantes lá em baixo por causa de uma anomalia nos dados sísmicos – onde as ondas sonoras parecem acelerar.
Faul e os seus associados contaram que a anomalia poderia ser estimulada por 1 a 2% dos diamantes nas “raízes cratónicas”.
Os diamantes, em muitos aspetos, são especiais. Uma das suas propriedades especiais é que a velocidade do som no diamante é duas vezes mais rápida que no mineral dominante nas rochas do manto superior, a olivina.
Concluiu o investigador.
Poderemos assim estar prestes a perceber que os diamantes afinal mesmo sendo eternos têm pouco valor pela sua “raridade”.
Com tamanha quantidade, os diamantes vão ficar ao preço da uva mijona, e deixam de ser apenas para os mais ricos.
Diamantes para os pobres, já!!
O problema é ir extraí-los a 160Km de profundidade e, dado que a tecnologia actual ainda não o torna fácil…