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De quanto dinheiro precisamos realmente para sermos felizes?

Um grupo de investigadores debruçou-se sobre a quantidade de dinheiro que realmente precisamos para sermos felizes e os resultados obtidos foram surpreendentes.



As necessidades tendem a ser idênticas entre os pares

Todos os dias somos bombardeados com publicidade vinda de anúncios de televisão, rádio, outdoors, panfletos, que nos fazem sentir necessidade de algo que vivíamos bem sem.

Outro fator importante é a exclusão social que se tornou ainda mais forte com o aparecimento da “aldeia global”. Hoje em dia quem não conseguir acompanhar as novas tecnologias e não estiver atualizado nas redes sociais fica um pouco à parte do mundo.

Todos esses pontos levam-nos a necessitar de cada vez mais dinheiro, para estar em pé de igualdade com a sociedade em que vivemos. Contudo, será que é assim que alcançamos a felicidade?

Um estudo científico procurou entender qual a quantidade de dinheiro que traz felicidade. Ao que parece há um limite máximo benéfico, de rendimentos, que podem levar alguém a obter felicidade.

A sociedade dita as regras

Como é evidente, dependendo de onde e com quem vivemos, as necessidades variam quanto à quantidade de dinheiro que necessitamos para nos sentirmos felizes. Estes fatores estão diretamente relacionados.

Após a pesquisa, a verdade é que os investigadores arriscaram dizer que, ter muito dinheiro pode até ser prejudicial para a pessoa detentora deste, podendo, no limite, pôr em causa o seu bem-estar.

“Pode ser surpreendente, já que o que vemos na TV e aquilo que os publicitários nos dizem que precisamos indicam que não há um teto máximo quando se trata de quanto dinheiro é necessário para a felicidade” diz Andrew Jebb, autor principal do estudo.

Publicado recentemente na revista Nature Human Behavior, o estudo, teve o apoio de dados do Gallup World Poll, um inquérito mundial feito pela empresa de pesquisa de opinião norte-americana Gallup, em que participaram mais de 1,7 milhões de pessoas, com mais de 15 anos, de 164 países.

O inquérito elaborado consistia em responder a questões sobre o nível de satisfação e bem-estar de cada indivíduo, tal como qual o poder de compra que gostariam de ter para serem felizes.

Encontrar o limite de satisfação monetária

Daí ficou concluído que existe um limite de satisfação monetária. O limite dos 76 mil euros atinge a plena satisfação, entre os 48 e os 60 mil euros são suficientes para o bem-estar emocional.

A explicação é encontrada no facto do dinheiro “tratar” de necessidades básicas do dia-a-dia. Mas, depois destas, surgem as necessidades materiais, que são semelhantes dependendo do estatuto social em que cada indivíduo está inserido. Estas necessidades podem até nem trazer felicidade, mas se o seu semelhante tem, é importante ter.

Os valores mais altos que equivalem à satisfação plena foram encontrados na Austrália e na Nova Zelândia, com 100 mil euros. E os valores mais baixos foram encontrado na América Latina e nas Caraíbas, com 28 mil euros.

NA América do Norte, o limite para encontrar a felicidade é atingido ao chegar aos 105 mil dólares (correspondente a aproximadamente 84 mil euros).

Daqui depreende-se que, consoante a classe social a que cada um pertence e local onde vive, assim necessita de mais ou menos dinheiro para atingir a satisfação.

Não foi encontrada, pelos investigadores, diferença de género entre homens e mulheres, apenas se destacou que, pessoas com mais estudos tendem a relacionar o bem-estar emocional com maiores rendimentos.

Arquivado na categoria: Curiosidades


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