As velhinhas cassetes estão a despertar interesse
As gerações mais novas possivelmente não sabem o que é. Mas a verdade é que, depois do regresso do vinil, agora é a vez da cassete áudio reaparecer. Mais um formato de antigamente a voltar a estar na moda.
O mercado das cassetes atingiu o auge na década de 1980
Este formato, fita cassete, posteriormente conhecida pela abreviatura K7, foi lançado pela conhecida empresa Philips, em 1963. Para reproduzir o som vindo destas fitas utilizavam-se os leitores de cassetes.
Posteriormente apareceu o walkman, um reprodutor de cassetes, compacto, que cabia no bolso e era utilizado com fones. Foi nesta altura que aconteceu a explosão do som individual.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que as vendas de cassetes áudio começaram a ganhar novamente relevância em 2012. Os dados foram divulgados pela Nielsen, uma empresa de estudos de mercado.
Será que regressaram para ficar?
Esta empresa reportou a venda de quase 130 mil unidades em 2016, o que equivale a um crescimento em mais de 70%. Em 2017 voltou a ter um novo crescimento, equivalente a 35%, foram vendidas cerca de 170 mil unidades.
Ao que parece, não se trata apenas de saudosismo. Vivemos de modas, e o estilo Vintage está na moda. Poderia ser essa a razão do regresso em força deste formato áudio.
Aparentemente o aumento das vendas das “velhinhas” cassetes tem a ver com grandes sucessos de filmes e séries da altura. As suas vendas aumentaram devido às bandas sonoras de alguns filmes como o “Stranger Things”, uma série que se tornou popular também por divulgar a música e outros elementos dos anos 80.
Outros álbuns também com muita procura foram “The Eminem show”, em 2002; “Nervermind”, de Nirvana em 1991, e “Yeezus”, de Kanye West em 2013.
Uma forma dos mais velhos matarem saudades das cassetes, que por vezes, utilizávamos uma caneta para pôr a fita para trás, e dos mais novos saberem como se ouvia música nos anos 80.
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