Fumo em "3.º grau" prejudica a saúde de quem vive com fumadores | Pplware Kids

Fumo em “3.º grau” prejudica a saúde de quem vive com fumadores

Resíduos de tabaco que se acumulam em roupas, mobílias, carpetes, e outros objetos podem prejudicar a saúde. Em crianças esse risco é acrescido uma vez que têm uma respiração mais rápida.



O fumo que se entranha

Um estudo dirigido por Manuela Martins-Green da Universidade da Califórnia, Riverside, em que foram expostas diversas matérias ao fumo dos cigarros, acabou por revelar que camundongos (os conhecidos ratos de laboratório), ao estarem expostos ao “fumo em terceiro lugar”, resíduos de tabaco que ficam agarrados a tapetes, roupas, sofás e outras mobílias, aumentaram o risco de danos no fígado e diabetes.

Depois de ter libertado toxinas para os fumadores ativos, e para os fumadores passivos, o fumo do tabaco ainda se entranha nas mais diversas matérias e pode causar problemas de saúde a quem estiver nesse espaço.

Acumulados nas mais variadas superfícies, os resíduos e fumo dos cigarros formam um cocktail de toxinas que conseguem resistir à limpeza, até por máquinas industriais.

Sistema imunológico enfraquecido e diabetes foram diagnosticados

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA, já tinha feito um estudo no sentido de provar que o fumo e resíduos do tabaco se agarravam às diversas matérias expostas aos mesmos.

Após um mês, os ratos sofreram um aumento de 50% nas moléculas inflamatórias no sangue e no fígado, em comparação com ratos que não foram expostos a esses tecidos. Dois meses depois, os danos ao nível das células do fígado e do cérebro continuaram a aumentar. Quatro meses passados, os níveis de cortisol foram associados ao ganho de peso e ao sistema imunológico enfraquecido, os níveis de glicemia e insulina em jejum aumentaram em 30%, o que causou um maior risco de diabetes. Os valores continuaram a aumentar aos seis meses.

Por enquanto não há estudos em humanos

Apesar dos resultados serem biologicamente plausíveis e importantes, como explica Taylor Hays na Mayo Clinic em Rochester, Minnesota, o efeito em humanos ainda precisa de ser investigado.

Para Martins-Green, o fumo em terceiro nível é tão perigoso como o de primeiro e segundo. Os pais que cuidadosamente vão fumar ao ar livre, longe dos filhos, e voltam para lhes contar a história para dormir, não os estão a proteger dos malefícios do tabaco. As roupas de algodão absorvem facilmente as toxinas do tabaco.

O fumo “em 3.ª mão” são toxinas difíceis de limpar. As capacidades que as crianças têm de inalá-las são 20 vezes superiores às de um adulto. Essas toxinas são difíceis de limpar de uma casa, para melhor entender, se quiser libertá-las de uma parede tem praticamente de tirar a tinta da parede.

Será que esta, juntamente a todas as outras razões de saúde, são suficientes para que deixe de fumar?

Arquivado na categoria: Saúde


8 Comentários

  1. Um estudo científico tem o mesmo valor que um parecer jurídico, pelo que podem coexistir dois estudos de sinais contrários, consoante o objectivo que pretende atingir. Um estudo científico não é isento, antes é feito para argumentar e concluir uma tese antecipadamente pretendida. Com histórico tumural (Nódulo frio da tiróide e Astrocitoma), fumando 2 maços de cigarros diários, efectuo com regularidade exames pulmunares para despistar sinais provocados pelo consumo tabágico. Depois de inúmeros exames efectuados, sem sinais e mantendo os pulmões alvos, perguntei ao médico assistente porque era assim? Resposta: Porque é um fumador de boca, não engole o fumo. Não engolindo, naturalmente o fumo não ultrapassa a via oral e não penetra nos pulmões. Isso levou-me a concluir que então, não existem fumadores passivos, o que o médico concordou dizendo, não, não existem fumadores passivos. Pensando que era apenas uma opinião, perguntei a mais médicos, entre os quais um pneumologista, e todos confirmaram o mesmo. Então porque estas notícias alarmantes sobre os malefícios para o fumador passivo? Simples, se fumar causasse apenas danos ao próprio, ninguém se preocupava e as proibições seriam mal aceites. Assim as proibições poderiam ser impostas e, com isso, os laboratórios farmacêuticos podiam dar vazão aos medicamentos para deixar de fumar, criando riqueza para si. É tudo uma questão de negócio, e os laboratórios, que pagam milhões pelo lobby efectuado junto do Parlamento Europeu, precisam de ter retorno. Nem imagina o escandaloso lucro dos laboratórios farmacêuticos com a venda desses produtos. Como não foi 1, mas 5 os médicos que confirmaram tudo isto, só posso perguntar quando é feito um estudo científico contrário. É o fumo, é o açúcar nos refrigerantes, é o sal, são as aves, são as vacas, é o peixe, são só notícias alarmantes de produtos que fazem mal, com um denominador comum: a existência de produtos farmacêuticos que anulam ou diminuem a probabilidade de uma doença. Só não vê, quem não quer ver, e engole qualquer notícia como boa e credível. Lamentável!

    • Patrícia R. carvalho

      Excelente 🙂

    • Os estudos procuram verdades subjacentes à natureza e são feitos seguindo o método científico e os artigos que deles resultam são avaliados por pares. Nada que se compare com pareceres jurídicos.

      Quando ao argumento de que “5 médicos” disseram o contrário do que muitos estudos e meta-estudos epidemiológicos concluiram, só mostra que não entende de estatística, e/ou foi procurar os médicos que sabia serem dessa opinião.

      Se tem que fumar para cima dos outros, fume para cima dos seus filhos (os coitados!) e não para cima dos filhos dos outros. Há uma probabilidade de 30% de quem fuma desenvolver cancro, e você tem livre arbítrio.

  2. Bem, se a fumaça do cigarro é tão danosa assim, o que dizer dos que vivem em contato constante com escapamentos de veículos? Estarão os garagistas e mecânicos condenados à morte?

    • Quando o século XX trouxe uma aumento brutal do número de cancros do pulmão, houve a dúvida sobre se a causa era a poluição. Azar, fumador: era o tabaco.

      • Orlando Teixeira

        A senhora, coitada, demonstra apenas que tem um ódio tremendo aos fumadores, e que tomou toda a cicuta que lhe foi oferecida por profissionais de saúde que fizeram um estudo encomendado para atingir um fim. Claro que não é cientista, porque se fosse sabia que um estudo responde a factos observados, e sobre tudo o que o rodeia, desde logo as origens e consequências. Lembra-se da “Pandemia da Gripe das Aves”? Não é que depois de esgotar o Tamiflou que estava encalhado, de repente a Pandemia desapareceu? Você não passa de uma ignorante que se limita a ir atrás dos outros, uma ignorante que lê uma notícia e a dá como verdadeira, sem fazer juízo crítico. Como é ignorante, é incapaz de pensar, de colocar os elementos que conhece em cima da balança e tirar a sua conclusão. Mas não se esqueça que os médicos também dizem que o peixe, a carne vermelha, o açucar, o sal e tantos outros produtos “fazem mal” e provocam o cancro, já não falando dos produtos hortícolas como o tomate, a batata, o chá, contém Cotinina, o produto existente no fumo dos cigarros e que segundo o tal “estudo” é um produto cancerígeno.
        Se o fumo fizesse tanto mal, eu seria por certo a primeira vítima, não seriam os outros, e os meus pulmões estão tão limpos como de origem.
        As melhoras e sobretudo, estude, para não dizer baboseiras e mostrar a sua tremenda ignorância.

  3. Luiz Carlos Pauli

    Fumo passivo fo cigarro é uma fraude monstruosa. Foi fabricada por ativistas antitabaco, para jogar não fumantes contra fumantes. Basta colocar no Google a fraude fpvguno passivo em inglês, e ja aparece os cientistas dando gargalhadas. Agora querem ver o pulmão de não fumantes no Brasil?? Então olhem uma autópsia, o pulmão é totalmente preto e podre, nada a ver com cigarros, mas sim fumaça do diesel, olhem a realidade GloboNews, cidades e soluções 18.01.2016. ativistas antitabaco são charlatães.

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