A "falsa dor" pode vir a ter os dias contados | Pplware Kids

A “falsa dor” pode vir a ter os dias contados

Um novo sistema que consegue classificar e quantificar a dor de alguém está a chegar. Bastando olhar para o rosto da pessoa, esta inovação consegue ajudar o médico na hora de prescrever o medicamento mais indicado.



Automedicação

Um problema que é de difícil controlo é a automedicação. Cada vez há mais medicamentos de venda livre, e de fácil acesso. Medicamentos esses que podem até parecer inofensivos, mas que podem prejudicar de forma grave a saúde de quem os toma sem indicação médica.

Sabia que um simples anti-inflamatório pode fazer subir a tensão arterial?

Nos casos de medicamentos de venda livre cabe ao profissional qualificado indicar o medicamento mais adequado para cada pessoa e patologia. Há questões fundamentais que devem ser feitas antes da venda ser concretizada. De qualquer forma, para uma melhor indicação o melhor é ir ao médico.

As pessoas expressam e vivem a dor de forma diferente

Os médicos são os profissionais certos para ajudar em qualquer tipo de dor ou doença. Acontece que também são pessoas e que podem não conseguir interpretar de forma totalmente correta a dor relatada pelo paciente.

Dianbo Liu, em parceria com os seus colegas do Massachusetts Institute of Technology, criaram um sistema para detetar as “falsas dores”. As expressões demonstradas na dor, diferem de pessoa para pessoa, é importante que haja objetividade.

Numa tentativa de conseguir a objetividade pretendida, Liu e a sua equipa treinaram com vídeos de pessoas que se curvavam e faziam caretas de dor. Com o estudo foi possível concluir que certas partes do corpo são particularmente relevantes. Alguns movimentos em volta do nariz e da boca demonstram de uma forma mais “verdadeira” a dor.

Tecnologia supera humano em 30%

Através da observação de pequenas expressões faciais, o sistema consegue um nível de objetividade que não é fácil ser conseguida por um ser humano. Assim, é mais fácil para o médico decidir qual, por exemplo, o analgésico indicado, um suficientemente forte para o efeito ou um que não passe de placebo e tire da cabeça da pessoa essa “dor”.

Um estudo feito pela Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriu um sistema informático que detetava movimentos falsos em 85% das vezes, enquanto que, especialistas humanos treinados para o efeito, só conseguiam em 55% das vezes.

De forma a tornar-se mais preciso, a criação de Liu pode ter ainda em conta a idade, o sexo e a pele da pessoa. Este sistema poderia ser aplicado no smartphone do médico para facilitar o seu trabalho, mas nunca de forma a substitui-lo.

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