Poderá um drone ser transformado num guarda-chuva voador?
A tecnologia tem dado saltos incríveis e isso obriga-nos a viver com um conceito cada vez mais presente: obsolescência programada. Se nos smartphones, computadores e outros bens tecnológicos de consumo essa realidade nota-se de forma rápida, no caso do seu guarda-chuva será mais lento… mas também vai acontecer.
No caso em apreço é-nos dado a conhecer um conceito vindo do Japão que quer dar um uso perfeito aos drones: guarda-chuvas voadores. Se não acredita senta-se que vamos explicar.
Uma empresa japonesa, a Asahi Power Services, acredita que há um grande mercado para os guarda-chuvas autónomos. Não será só um mercado dos chapéus de chuva mas também poderá ser ampliado aos chapéus de sol.
Para abranger todas as estações do ano, a empresa batizou o projeto de Free Parasol. Este “conjunto” tecnológico tira proveito da câmara do drone e de Inteligência Artificial para monitorizar o utilizador e o espaço envolvente, conseguindo seguir a pessoa e protegendo a mesma do sol ou da chuva.
O equipamento está equipado com tecnologia já em utilização nos drones autónomos, como por exemplo pelo Skydio R1. Desta forma, o conceito de guarda-chuva ou chapéu de sol apenas tem de contornar alguns obstáculos de design, isto porque atualmente as pessoas usariam uma cúpula a flutuar por cima da cabeça.
Os atuais protótipos do Free Parasol pesam cerca de 5 quilogramas e têm um tempo de voo de apenas 20 minutos. A sua viagem matinal pode ser muito mais longa do que isso, mas os responsáveis pelo projeto do guarda-chuva estão confiantes de que podem reduzir o seu peso para um peso mais baixo e aumentar o tempo de voo para pelo menos uma hora.
Isso certamente irá variar dependendo do clima, no entanto, se o dispositivo tiver que combater a força constante da queda de chuva e os ventos que geralmente acompanham uma tempestade…. a tarefa vai ficar muito mais difícil!
Espera-se que o Free Parasol esteja disponível em 2019, o que parece otimista, e virá com um preço a rodar os 275 dólares, cerca de 234 euros. A esse custo, não é o guarda-chuva mais caro que poderia comprar, mas ainda é um dispositivo que não gostaria de deixar para trás no autocarro, ou na entrada da repartição de finanças.
Em tempos já se falou nesta temática, a ideia era perceber se no campo da tecnologia os drones estavam já preparados para tal e se a legislação atual estaria adaptada a esta realidade.
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