Menina de 3 anos tem um QI maior que Albert Einstein, Stephen Hawking e Bill Gates

Criado por Vítor Martins em 16 de Agosto de 2018 | 3 comentários

Há crianças que desde cedo dão provas de serem superdotadas. O caso que hoje é mostrado retrata a vida real de Ophelia, uma menina que com 8 meses surpreendeu pelo que já sabia.

Albert Einstein, Stephen Hawking e Bill Gates têm um QI de 160, mas esta menina tem um QI de 171.

Como nos conta a BBC, a filha de Natalie Morgan e Ben Dew, Ophelia, entrou para a Mensa, uma sociedade de pessoas com quociente de inteligência (QI) alto, quando tinha só 3 anos de idade, mas, a esta altura, os pais já sabiam há algum tempo que a menina era superdotada.

Ophelia disse a primeira palavra alguns meses antes do normal. “A partir daí, ela começou a dizer o nome das cores, as letras, os números, tudo mais cedo do que a maioria das crianças.”

Aos 2 anos, Ophelia já sabia o alfabeto. Quando foi para a creche, os seus pais perceberam o quanto mais avançada ela estava em relação aos colegas.

Nessa altura decidiram que a menina deveria ser avaliada e levaram-na a um psicólogo especializado em crianças superdotadas. “Queríamos saber como podíamos ajudá-la”, diz Ben.

“Não queríamos que ela se sentisse pressionada, mas, ao mesmo tempo, não queríamos que ela se sentisse pouco estimulada.”

Ophelia fez o teste Stanford-Binet, usado para avaliar crianças a partir de 2 anos em áreas como noção espacial, verbal e habilidades lógicas.

O resultado médio entre todas as pessoas que fazem esse teste é de 100. A maioria fica entre 85 e 115. O resultado de Ophelia foi 171.

“Ficaria orgulhosa dela qualquer que fosse o resultado, desde que ela estivesse feliz e saudável”, diz Natalie.

A psicóloga Lyn Kendall, consultora da Mensa no Reino Unido, diz que crianças superdotadas processam as coisas mais rapidamente, têm uma boa memória e prestam mais atenção no que ocorre ao seu redor.

Ela também tem uma sede por aprender, o que pode ser difícil para os pais destas crianças acompanharem.

“Estas crianças começam a agir assim às 5 da manhã e só param ao dormir. Normalmente, os pais chegam para aqui e dizem: ‘Ajude-nos, esta criança não para de fazer perguntas e de querer aprender o tempo todo'”, afirma Kendall.

“Os pais acabam por se sentir isolados. Não podem falar disso com os outros pais À porta da escola, porque pareceria que se estão a gabar.”

 

Kendall diz, no entanto, que, ao contrário de Natalie e Ben, alguns pais pressionam os filhos para terem um desempenho acima da média – ela diz-se totalmente contra isso.

“Os pais ligam-me e dizem que ‘às 18h30, têm uma conversa intelectual’ com os seus filhos. A que horas eles terão tempo de ser crianças?”

O filho de Kendall, hoje com 36 anos, era uma criança superdotada. Escreveu um romance e trabalhou para a Microsoft, que era o seu emprego dos sonhos quando era mais novo.

Mas a psicóloga diz que ela sempre se preocupou mais em garantir que ele teria uma formação completa.

“Ainda que o cérebro dessas crianças funcione à velocidade da luz, os seus corpos e emoções ainda são infantis, e temos sempre de nos lembrar disso.”

Natalie diz que Ophelia é “uma criança de 3 anos em todos os outros aspectos”. Gosta de correr por aí e brincar com os primos, saltar em poças – coisas normais para a sua idade. Ela também gosta muito de aprender e experimentar coisas novas.

“É como falar com alguém de 19 anos de idade”, diz Ben sobre as suas interações com a filha.

Com 3 anos, a criança consegue já formar uma conversa e manter o tema em constante desenvolvimento, havendo sempre ideias e perguntas que fluem facilmente.

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Arquivado na categoria: Kids