A Escola daqui a 5 anos… segundo a IBM
A escola é, e deve ser, um dos locais mais importantes para uma criança, uma vez que é lá onde ela aprende, se desenvolve, convive, descobre coisas novas e obtém respostas para os seus vários ‘porquês’.
Mas nem sempre a escola responde às dificuldades individuais das crianças, limitando-se muitas vezes ao ensino ‘em massa’, assumindo que as crianças aprendem todas de igual forma. Mas não é bem assim…
A IBM tem uma opinião diferente e mostrou como será a escola daqui a 5 anos, onde a tecnologia está bem presente!
A IBM mostra algumas alterações que daqui a 5 anos as escolas vão sofrer, para melhor, de forma a responder mais adequadamente às capacidades e dificuldades de cada aluno em específico. A ideia é uma sala de aula inteligente, onde tudo está centralizado num sistema que pretende:
- Conhecer melhor cada aluno individualmente;
- Programa de estudos adequado a cada aluno;
- Capacidade de identificar alunos em risco, através da cloud;
- Diminuição dos obstáculos à aprendizagem.
No futuro, a escola irá conhecer melhor cada aluno, ajudando-os a melhorar e promover as suas capacidades, em especial as que se encontram menos trabalhadas, de forma a alcançarem os seus objetivos.
Irá ser criado um programa de estudos adequado, baseado na aprendizagem individual de cada aluno, tendo em atenção o seu ritmo e estilo de estudo.
Assim, é esperado que haja uma diminuição daquilo que limita a aprendizagem, de forma a que a criança aprenda de forma mais natural e eficaz.
Através de um sofisticado sistema na cloud os professores serão capazes de identificar melhor e mais rapidamente os alunos em risco, sabendo como intervir em cada caso em concreto.
Aqui fica um pequeno vídeo da IBM sobre este tema:
Homepage: IBM
Em Portugal, na europa ou china? 5 anos????? um absoluto exagero…nem daqui a 50 anos.
Acredito que isso até pudesse ser realizado (quase) já hoje, mas apenas numa escola piloto, muito piloto mesmo.
Conhecer melhor cada aluno individualmente; Turmas de 30 ou mais alunos!!!!
Programa de estudos adequado a cada aluno; alguns sem dinheiro para o caderno básico, quanto mais pc ou tablet!
Capacidade de identificar alunos em risco, através da cloud;Com a internet que as escolas têm, lá vai professor levar trabalho para casa.
Diminuição dos obstáculos à aprendizagem.Quais? são tantos….
Boa noite. É professor?
Nota-se eu sei Marisa.
eheh, sim.
Eu não sou professora mas trabalho directamente com crianças (psicóloga), consigo perceber e empatizar com algumas das coisas que referiu.
Quanto à escola, sim, concordo que não é uma escola comum que vai aceitar este projecto até porque sabemos bem o quanto somos resistentes à mudança, e algo novo é visto sempre como para pior, eheh
Relativamente às turmas, eu sou da opinião que um professor deve conhecer o máximo dos seus alunos, não só as suas dificuldades mas sobretudo as capacidades e estar atento a possiveis problemas (emocionais, familiares, comportamentais) uma vez que o professor é uma peça fundamental do desenvolvimento do aluno e o tempo que passa com ele deve ser de qualidade e não o ‘despejar matéria’ como muitos fazem.
Relativamente ao dinheiro, estamos aqui a falar de tecnologia, e a fome é outra questão. Mais uma vez, os professores são uma peça fundamental para a sinalização desses casos. Não podemos entrar na dicotomia “ou comida ou tecnologia” porque são coisas incomparáveis e de necessidades diferentes. Eu vou muitas vezes às escolas, e o que me apercebo é que há uma utilização brutal de smartphones, tablets, computadores por parte dos alunos. E situo-me numa região do norte centro (viseu).
A internet seria, depois, um aspecto a ser balanceado/adequado às necessidades da dita cloud. Contudo, pelo menos nas escolas daqui (e falo em EBs 2/3 e Secundária) a Internet já não é má de todo. No entanto, se estendermos este projecto para as EBs, aí sim, teria que haver uma remodelação muito mais a fundo.
Obstáculos à aprendizagem, sim são muitos, mas dependem de caso para caso.
Muitas vezes é o comportamento do aluno, outras vezes são questões emocionais, outras vezes é negligência/desinteresse do professor, negligência da própria escola. Ou podem até ser dificuldades de aprendizagem inerentes ao próprio aluno mas, aí, existem recursos/técnicos disponíveis (pelo menos na teoria), para dar resposta e intervir em cada situação individual.
Cumprimentos 🙂
Olá Marta,
eu como professor estou prestes a fazer vinte anos de ensino de História no 3º ciclo e secundário.Já fiz e desempenhei quase todas as funções dentro de uma escola. Sou também especializado em informática educativa que me tem arrastado para contacto com as novas tecnologias(quadros interativos e tudo o resto…) formação de professores e outras.
Do pouco tempo que me sobra tenho dedicado à investigação e aplicação da didática da História com as novas tecnologias.
Logo a minha experiência entronca no artigo “A Escola daqui a 5 anos… segundo a IBM”.Daí o o ter comentado.
Todos os anos surgem estas apostas de sala do futuro.Não há empresa que não se orgulhe de o ter feito.
Falham todas.Pela simples razão que os dois apontamos.
A sala de aula não é uma sala de aula com alunos escolhidos a dedo, tipo catálogo.Muitos passam fome e outros são “mesmo mal criados”.Enfim como psicóloga sabe do que falo.
Que bom seria se um país investisse na educação a sério.Portugal é o país que fecha uma escola quando esta ganha projetos de salas de futuro.A educação só interessa quando é um negócio lucrativo(e mais não digo), quando o negócio não é lucrativo, mesmo que cuide do futuro do pais, ninguém investe.É triste mas é assim.
Cumprimentos.
Bom fim de semana.
Concordo 🙂
Cumprimentos e igualmente!