Se quer viver daqui a 200 anos é melhor pôr-se já na fila
Pela primeira vez, na China, cientistas congelaram o corpo de uma mulher morta com a finalidade de encontrar cura para a sua doença e ressuscita-la mais tarde.
O futuro da Humanidade
A ciência, com a ajuda da tecnologia tem avançado de uma forma mais rápida nos últimos tempos. Esta nova técnica da ciência, de congelar os corpos, dá uma nova esperança a quem deseje viver muitos mais anos do que o esperado.
Zhan Wenlian, a chinesa que foi congelada, morreu de cancro do pulmão aos 49 anos e tinha mostrado interesse em fazer parte deste projeto da ciência. O seu marido conseguiu concretizar-lhe esse último desejo, para já, e doou o corpo à ciência.
O corpo de Zhan Wenlian está nas instalações do Yinfeng Biological Group, em Jinan, a repousar em dois mil litros de nitrogénio líquido. A técnica utilizada chama-se criogenia, a congelação do corpo é feita depois da pessoa falecer numa submersão de nitrogénio líquido. O corpo fica assim até ser descoberta a cura para a doença da qual a pessoa morreu e ser possível descongela-la e curá-la.
Criogenia pode traze-lo de volta daqui a 200 anos
Do projeto fazem parte também a empresa norte americana Alcor Life Extension foundatios e o Qilu Hospital Shandong University. Ao que tudo aparenta esta técnica começa a ser muito procurada. Cerca de 250 pessoas já foram congeladas por todo o mundo mas, esse número não é nada comparado com a quantidade de pessoas que mostra desejo de que um dia lhe aconteça o mesmo.
Os cientistas ligados a este projeto dizem que possivelmente daqui a 200 anos já será possível ressuscitar as pessoas. Apesar de parecer muito tempo a aguardar, a lista de espera conta já com mais de 2.000 pessoas.
Gui Junmin, o marido de Zhan Wenlian, mostrou também interesse em fazer parte do projeto e acompanhar a sua esposa para que não se sinta sozinha quando acordar. Contudo, Jia Chusheng, um dos responsáveis pelo projeto alertou que o objetivo pode vir a não ser alcançado. Estes projetos têm riscos e podem não correr como esperado.
Essa é a grande questão. Como será o futuro? Como será viver daqui a 200 anos? Será que os métodos utilizados nos nossos tempos terão algum sentido no futuro? Essas e outras questões terão de ser bem esclarecidas para que toda esta esperança não passe apenas de uma ilusão.
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