Sabem onde mora o Google? | Pplware Kids

Sabem onde mora o Google?

O Google é, muitas vezes, e por muita gente, confundido com a própria Internet. No fundo, mas mesmo lá no fundo, a verdade não anda muito longe… isto se pensarmos que, pelos servidores da Google, passam mais de 60% dos dados que gravitam na Internet. Isto dá um poder tremendo à Google.

Mas então onde “mora” o Google?

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Pois bem, a casa do motor de pesquisas Google, e dos muitos serviços da Google, como o Gmail ou o YouTube, moram em Datacenters… gigantes locais onde estão armazenados muitos “Petabytes” de informação. Sim, estão as suas imagens, os seus desabafos que escreveu no seu Blog, estão os seus vídeos do YouTube, os seus emails… e tanta outras coisas suas que nem imagina.

E a casa do Google é igual a outras casas?

Mais ou menos. Digamos que é uma casa onde não pode faltar a luz ou o mundo pode desaparecer tal como o conhecemos hoje. Já pensou o que seria o mundo sem mail e sem serviços web?

A casa do google é assim:

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1 – Dentro da sala de rede do campus, routers e switches permitem que cada um dos centros de dados da Google falem uns com os outros. As redes de fibra óptica que ligam os nossos sites podem funcionar em velocidades que são mais rápidas 200 mil vezes que uma conexão de Internet típica doméstica. Os cabos de fibra correm ao longo das tabuleiros de cabos amarelos perto do teto.

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2 – O centro de dados do Google em Council Bluffs oferece mais de 115 mil metros quadrados de espaço. Este está aproveitado ao centímetro no que respeita a espaço, desta forma o utilizador pode usar serviços como o YouTube e a Pesquisa da maneira mais eficiente possível.

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3 – Pairando num piso superior do centro de Council Bluffs, Iowa, a escala do centro de dados do Google ainda não se percebe bem. Vigas de aço enormes, nada elegantes ou tecnológicas, servem para suportar a estrutura e ajudar na distribuir energia.

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4 – Cortinas de plástico fazem a separação em diversos elementos do Data Center no polo de Council Bluffs. O ambiente é frio, um ar gelado é constantemente imanado pelo chão, as barreiras de plástico transparente ajudam manter o ar frio para este arrefecer os servidores, que em funcionamento geram imenso calor.

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5 – Estes tubos coloridos são responsáveis ​​pelo transporte de água dentro e fora do centro de dados do Google Oregon. Os tubos azuis fornecer água fria e os tubos vermelhos devolvem a água já quente para ser refrigerada.

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6 – Os tubos não são as únicas coisas coloridas nos centros de dados da Google. Estes cabos são organizados pela sua tonalidade específica.

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7 – Como parte do compromisso da Google em manter os dados dos seus utilizadores seguros, as equipas de manutenção destroem todos os discos danificados, tornando impossível a recuperação de qualquer informação desse material.

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8 – Milhares de metros de linha de tubo do interior dos centros de dados do Google. Eles pintam estes tubos de cores brilhantes, não só porque é divertido, mas também para designar qual é qual. O tubo de cor-de-rosa, que vemos nesta foto, transporta água à linha de refrigeração (as unidades verdes à esquerda são torres de refrigeração ligadas ao exterior)

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9 – Os LEDs azuis nesta linha de servidores diz-lhes que tudo está a correr bem. Eles usam LEDs porque esta tecnologia é eficiente, duradoura e brilhante.

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10 – Uma vista aérea de uma das suas plantas de resfriamento, onde a água do mar do Golfo da Finlândia, gelada, é usada para refrigerar o Dat center. Uma forma “barata” de ter água fria para refrescar o ar que por sua vez arrefece os servidores.

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11 – Pisos de servidor como estes necessitam de um espaço enorme e eficiente em termos de energia para executar a família completa de produtos da Google para todo o mundo. Aqui em Hamina, na Finlândia, eles optaram por renovar uma antiga fábrica de papel para tirar proveito da infra-estrutura do edifício, bem como a sua proximidade com o Golfo, assim aproveitam a água gelada da costa da Finlândia.

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12 – Em caso de alguma coisa acontecer com os seus dados, há backups de tudo e com uma redundância incrível. Um dos lugares que é usado para fazer cópias de segurança das informações é aqui na biblioteca de fitas. Os braços robóticos (visíveis no final do corredor) ajudam a carregar e descarregar as fitas quando é necessário ter acesso às mesmas.

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13 – Esta é uma visão mais próxima das tapes de backup na sua biblioteca. Cada tape tem um código de barras único, dessa forma o sistema robótico pode localizar o caminho certo.

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14 – Cada um dos racks de servidores tem quatro portas, ligadas por um cabo de cor diferente. Eles mantêm essas cores em todos os DataCenters espalhados pelo mundo. Assim é mais fácil a substituição em caso de avarias.

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15 – Um raro olhar por trás do corredor de servidores. Aqui centenas de ventoinhas canalizam o ar quente dos racks de servidores para uma unidade de refrigeração para o ar ser reciclado. As luzes verdes são os LEDs de status do servidor, refletindo a partir da frente dos servidores.

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16 – Denise Harwood diagnostica um CPU superaquecido. A Google contrói para si alguns dos mais eficientes servidores do planeta.

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17 – Esta estação de controlo monitora o desempenho da estrutura de um Centro de Dados assim como a energia necessária. Atende chamadas dos técnicos no terreno e valida os tickets de reparação quando é solicitada uma reparação nalgum dos servidores ou estrutura conexa.

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18 – Patrick Davillier faz uma inspeção visual dos tubos de água que funcionam abaixo do piso.

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19 – Roger Harris cuida da infra-estrutura, que permite que ao Google fazer o que ele faz, como o técnico refere.

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20 – Vapor que se eleva acima das torres de refrigeração no data center de Dalles em Oregon. Essas nuvens de vapor de água criam uma névoa calma ao anoitecer.

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21 – Crepúsculo que se instala em torno do centro de dados do Google em Douglas County, Georgia, nos arredores de Atlanta.

E pronto. Esta foi a visita guiada a um sítio que pode ser o que tem os vossos dados guardados. Já pensaram que, daqui por 100 anos, já nós não andaremos por cá e a Google ainda terá tudo o que fizemos na web guardado? Sim, a Google pode não chegar lá… mas é mais fácil o mundo acabar!

Via: Google Data Centers

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