Número de espermatozoides diminuiu 50% no homem ocidental
Segundo um estudo publicado na revista Human Reproduction Update, a quantidade de espermatozoides existente nos homens do mundo ocidental está a diminuir rapidamente.
A caminho da infertilidade
Em 40 anos o numero de espermatozoides diminuiu em 50%. É um tema que merece atenção, apesar dos dados recolhidos ainda estarem dentro da margem normal fixada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da OMS, o normal é que o homem tenha entre 15 a 200 milhões de espermatozoides por mililitro. Não querendo com isso dizer que, abaixo dos 15 milhões já seja considerada infertilidade.
Esta conclusão teve origem em 185 estudos acerca do tema, e foram realizados entre 1973 e 2011, onde estiveram incluídos 43 mil homens da América do Norte, Austrália, Europa e Nova Zelândia. Na América do Sul, Ásia e África, foram realizados poucos estudos e não foram encontradas reduções significativas.
Redução de espermatozoides ligada ao estilo de vida
A drástica redução de espermatozoides pode estar ligada a outros problemas de saúde causados pelo ambiente e estilo de vida. Stress, tabagismo, má alimentação que leva a obesidade, e até exposição a pesticidas, são alguns dos fatores de risco.
Alguns destes fatores, como o stress e a má alimentação estão cada vez mais presentes na vida dos homens de hoje em dia. Segundo os investigadores, apesar de muitas vezes de forma desconhecida, a exposição prolongada a produtos químicos (como pesticidas), na alimentação e no ambiente e o tabagismo, são fatores muito importantes na redução da contagem dos espermatozoides.
Independente de todos os fatores externos que estão a causar este problema, os investigadores alertam que os resultados deste estudo são preocupantes. “Os dados mostram, primeiro que tudo, que a proporção de homens com contagem de espermatozoides abaixo dos limites definidos para a subfertilidade e infertilidade está a aumentar.
Este alerta indica que há uma tendência para o declínio no número de espermatozoides com o decorrer dos anos e que não mostra sinais de abrandamento. Deparamo-nos com sérios riscos de saúde e a influencia nos espermatozoides é apenas um dos sinais de alarme. A vida moderna que adotámos não é a melhor opção.
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