Cortar um navio de cruzeiro a meio, mas para quê?
Quando falamos em tecnologia as ideias que afloram a mente são de um smartphone, um relógio inteligente ou um carro que agora já não é “estúpido”. Provavelmente não nos salta à imaginação que o mundo hoje usa e abusa da tecnologia quer em peças finas como em gigantes barcos que cruzam os mares deste planeta.
Assim, facilmente se explica como, em poucos dias, se transforma uma tarefa que nos parece tão complexa num pequeno jogos de peças de estaleiro. A título de curiosidade, para que se corta ao meio um navio de cruzeiro?
Não temos a noção de certos projectos, empreitadas gigantescas que se fazem no mundo. Há vários projectos encomendados nos últimos anos que têm um princípio estranho, cortar navios de cruzeiro ao meio.
Mas porque se corta um navio de cruzeiro ao meio?
Tem a ver com o tempo de vida deste tipo de barco. As empresas detentoras destes navios, face à procura e à alteração do mercado, para não terem de construir um navio maior a partir do zero, fazem isto que vamos ver no vídeo a seguir:
Mas porque não fazer um navio novo?
No passado, a possibilidade era fazer uma embarcação nova, quando o mercado exigia um navio maior, com outros requisitos. Actualmente, se um proprietário de um navio de cruzeiro tem uma necessidade de aumentar a sua embarcação.
Na verdade, e como podemos ler na BBC, a construção de uma nova embarcação a partir do zero é extremamente cara – desde várias centenas de milhões de dólares até mais de mil milhões de dólares para os maiores navios.
Mas então como se pode hoje aumentar os navios?
Hoje pode-se “cortar e colar”. Basicamente corta-se o navio desactualizado ao meio, constrói-se uma secção ou até se recupera de outro navio uma secção idêntica em termos de estrutura e “cola-se” ou solda-se.
Depois há um trabalho de total reconstrução externa e interna para remodelar, actualizar e dar ao “novo” navio de cruzeiro um aspecto agora maior, com outra capacidade que pode oferecer outros serviços.
No vídeo, conforme vimos, a operação executada no Navio de Cruzeiro Braemar, foi feita nos estaleiro de Blohm + Voss, em Hamburgo.
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