A China clonou os primeiros macacos da história
Zhong Zhong e Hua Hua são dois macaquinhos com 10 semanas, e de perfeita saúde. O que os leva a ser notícia é o facto de terem sido clonados, à semelhança do que aconteceu com a ovelha Dolly.
Dois macacos aparentemente iguais a todos os outros
Investigadores chineses, usaram a mesma técnica que foi utilizada para clonar a ovelha Dolly, e clonaram dois macacos. Através da transferência nuclear de células somáticas (SCNT) utilizando fibroblastos fetais foram produzidos dois macacos vivos.
Os investigadores explicaram como foram concebidos os dois macaquinhos. Segundo estes tratou-se de cruzar uma linha que até agora ninguém se atreveu a cruzar.
Explicaram ainda que, apesar de tudo, este método não é muito eficaz. Para que os dois animais nascessem foram necessários 70 embriões e 21 mães. Mas de qualquer forma tornaram-se em animais muito valiosos no campo da investigação.
Este processo levanta algumas questões no que diz respeito à legislação que protege os primatas. Acontece que essa legislação não é considerada na China.
Os seres humanos podem tirar daqui vantagens
A finalidade desta investigação não é encontrar uma forma de clonar seres humanos mas sim comparar esses macacos com os seus macacos “originais”. Dessa forma, apesar do objetivo não ser clonar humanos, pode servir para os ajudar.
Avanços como, investigar os mecanismos genéticos de doenças humanas, ou como desenvolver tratamentos, para além de possibilitar ainda o estudo detalhado de como o comportamento dos genes muda com o tempo e a experiência, são algumas das finalidades.
“O primeiro grupo de clones serão modelos de doenças neurodegenerativas“, explicou Mu-ming Poo , co-autor da pesquisa e diretor do Instituto de Neurociências da Academia Chinesa de Ciências.
Mu-ming Poo avisa que, se tudo correr como é esperado por este grupo de investigadores, estes macacos serão apenas os primeiros de muitos macacos clonados.
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